José Bechara abriu a exposição “Fluxo bruto” nessa terça-feira (25/07), com o Museu de Arte Moderna lotado. Um dos nomes fortes das artes plásticas brasileiras, com trabalhos em outros países, como a França (Centre Pompidou) e os Estados Unidos (Museum of Latin American Art – Molaa), Bechara está comemorando 25 anos de carreira e seis décadas de vida (no mesmo dia da abertura). Por ter um corpo magro, um clima de frescor, barriga negativa e figurino meio desordenado, ao cumprimentá-lo, todos comentavam sobre a incompatibilidade do que ele demonstra e os 60 anos. Ele adorava ouvir e, mais ainda, sua mulher, a atriz Dedina Bernardelli, sem disfarces.
Nada, porém, desviava a atenção dos tantos convidados que passaram por lá, a comentar o talento do artista, com aquelas instalações gigantescas: esferas maciças de mármore, por exemplo, pesam 1,8 tonelada. A curadoria é de Beate Reifenscheid, diretora do Ludwig Museum de Koblenz, na Alemanha, que veio à cidade carioca só para a ocasião. Depois dessa noite com a melhor sensação da vida, a de ser admirado, Zé e Dedina seguiram para a Casa Jacarandá, na Glória, para os “Parabéns pra você” e “otras cositas más”. Muitos acharam aquele o melhor bolo do mundo. Sim, àquela altura, com todos esfomeados, virou o melhor do mundo; mas era bom mesmo. Fotos só do museu.