
MAM: a figurinista Julia Ayres, o cineasta Neville d’Almeida, o cineasta e fotógrafo Ivan Cardoso e o artista plástico Cesar Oiticica Filho, que inaugurou a individual “Metaimagens” /Foto: Marco Rodrigues

MAM: o curador Marcio Doctors com o artista plástico Marcos Chaves / o presidente do MAM, Carlos Alberto Gouvea Chateaubriand com o conservador-chefe da Cinemateca do museu, Hernani Heffner /Foto: Marco Rodrigues

MAM: a produtora Lucia Meneghini, o cineasta Ronald Palatnik e o artista plástico Antonio Carlos Mergulhão /Foto: Marco Rodrigues

“MAM”: os finalistas do Prêmio Pipa, Avaf, Vivian Caccuri e Arjan Martins /Fotos: Marco Rodrigues

MAM: o casal Roberto e Lucrécia Vinhaes, criadores do Prêmio Pipa, junto com Luiz Camillo Osório, também um dos criadores do Pipa /Foto: Marco Rodrigues

“MAM”: o artista plástico Cesar Oiticica com a mulher, a designer de joias Maria Oiticica, e o artista plástico Antonio Manoel /Fotos: Marco Rodrigues
A turma das artes garantiu o vaivém no Museu de Arte Moderna (MAM) nesse sábado (01/09), com a abertura de três exposições: “Metaimagens”, individual de Cesar Oiticica Filho, “Galáxia(s) do cinema – Máquinas, engrenagens, movimentos ou this strange little thing called love”, da Cinemateca do MAM, e a “Exposição dos finalistas da 9ª edição do Prêmio Pipa 2018”. Na primeira, Cesar mostra o resultado de uma pesquisa do que ele chama de “fim da fotografia na era digital” usando peças danificadas do incêndio que destruiu parte do seu trabalho, em 2009, para compor os 15 trabalhos inéditos entre vídeos, instalações, pinturas, objetos e uma experiência em realidade virtual.
Já na segunda, nada de telas, mas um parque de diversão para os amantes do cinema/TV/tecnologia – entre as 400 peças espalhadas pelo Salão Monumental, um projetor cinematográfico da década de 1950, pesando 250 quilos e com dois metros de altura; uma centenária lanterna mágica de 1,8 tonelada; além da coleção de câmeras e objetivas do diretor de fotografia Dib Lutfi (1936-2016), cartazes de filmes em tamanhos incomuns ou de origens inusitadas, brinquedos óticos, um conjunto de moviolas (mesas de montagem) e até videogames. “Conseguir entender essas conexões é fundamental para ultrapassar o fetichismo da tecnologia e entender como ela de fato se desenvolve”, disse Hernani Heffner, conservador-chefe da Cinemateca do MAM – que tem um acervo de mais de duas mil máquinas. No segundo andar, trabalhos de Arjan Martins, Avaf, Vivian Caccuri e Romy Pocztaruk, os finalistas do Pipa deste ano, que teve mais de 70 inscritos. Em sua nona edição, o prêmio oferece R$ 130 mil ao vencedor, além do voto popular que também paga R$ 24 mil. Pintura, fotografia, instalação e uma “escultura sonora” estão entre as peças.