Lenine abriu o Projeto “Inusitado”, no Teatro da Câmara, na Cidade das Artes (Barra), ao lado de quatro convidados na noite dessa terça-feira (12/11): Carlos Posada, César Lacerda, Paulo Monarco e Tó Brandileone. Em comum, eles têm o fato de serem intérpretes de sua própria obra, assim como Lenine, que os define como “cantautores”: “Esses compositores cantantes são figuras históricas fundamentais, como os trovadores e os repentistas. Esses artistas saíam de vila em vila com um instrumento rústico cantando composições que eles faziam, como repórteres de sua época. Acho que é o que eu faço. A música, as palavras e a relação entre ambas: qualquer pessoal que canta o que compõe é um cantautor”, explica.
Com curadoria de André Midani, o projeto acontece ao longo de quatro semanas – as próximas atrações são Elza Soares, Arnaldo Antunes e Erasmo Carlos. Veja as fotos do show de Lenine na Galeria.
Muito bom o show…assistimos de perto e depois lenini sentou atras da minha cadeira e cantou junto com os convidados …..tive um show particular a parte……..se tiver alguma foto e puder me mandar no email onde eu saiu na cadeira da frente ……..iria guardar de recordacao……..obrigado e parabens pela materia
Tanto caminhei em busca do novo com fome de saber, cercado por tanta gente e agora mesmo em meio a todos me sinto só.
Da casa do vizinho a Mariza grita sintomas de saudade, me causando um nó na garrgata e me vejo sufocado pela ideia que delicadamente plantei em mim e que hoje me faz refém em meio a uma profunda raiz que cresce sem parar, e muda meu jeito de ser minha forma de ver.
Hoje sinto falta daquele peito batendo cheio de sentimentos mesmo desorientado, mas estava cheio e o vazio em mim aos poucos se pre enche com saudade de você.
Me dizem que tudo isso é drama e que essa é a evolução humana, É matar o humano e cultivar o Deus.
Susto! Define o meu estado ao me ver olhando pelos meus olhos de dentro de mim como janelas que mudam de canal ao som da minha voz.
Medo! Quando percebi que a ideia que fazia de mim era meramente uma ideia e que isso poderia mudar. Pensei, se o que vejo não sou eu, quem eu sou ?
De repente o terreno ficou escorregadio e percebi que poderia me perder sem aqueles poucos fios de sentimento aos quais me agarrava com força, e curiosidade de saber o que tem do lado escuro da lua, só em pensar, meus pés perdem a gravidade e eu sinto um corpo pairar na escuridão e ali eu percebi que eu sou a escuridão.
Marcelo Rezende