O Teatro XP lotou para receber o pernambucano João Fênix e sua voz de castrato (em italiano), cuja extensão vocal corresponde à das vozes femininas, para apresentar em noite única o álbum “Minha boca não tem nome” nessa quarta-feira (07/08), no Teatro XP, no Jockey. Na plateia, Ney Matogrosso, uma referência para Fênix: “Acompanho o João Fênix desde o começo. Ele confia nas minhas opiniões”, disse o artista, depois de elogios ao show, dirigido por André Brasileiro, com Guilherme Kastrup, Jaime Alem, Alberto Continentino e Dustan Gallasacordo na banda.
Ao fim, à saída do camarim, Zélia Duncan, ao lado do também cantor pernambucano Almério, contou a um amigo: “Estou com chicungunha, acordo com 150 anos, a essa hora estou com 85”, mas mesmo assim estava lá com olhares de afeto e aplausos e aplausos. São muitos cariocas na vida de João, em amor que vai e volta: “O Rio é a minha casa, é o lugar que o meu coração escolheu pra morar”, disse a uma amiga.