Ator e produtor, Tuca Andrada agora está provando uma outra atividade artística. Pela primeira vez é diretor de um espetáculo teatral: “Por que será que as amamos tanto?”. O texto inédito do argentino Daniel Datola é uma comédia que faz um retrato da convivência entre homens e mulheres, através da visão masculina, e está em cartaz no Teatro Cândido Mendes, em Ipanema.
Tuca também assina a cenografia da peça em parceria com Jayro Botelho: “Na verdade, o próprio texto já determina onde a ação se passa, num bar ou café. O que fiz foi rechear esse espaço com elementos que pudessem sugerir o masculino e o feminino, a tentativa desses dois gêneros se procurarem e tentarem se entender. O Jayro é, na minha opinião, o melhor cenotécnico com quem já trabalhei. O que ele fez foi botar minha ideia em pé, o que ele executou com precisão”, conta.
Com a temporada encerrando em 30 de junho – mesma data em que se despede de “6 aulas de dança em 6 semanas”, peça onde está no palco ao lado de Suely Franco no Teatro dos Quatro, na Gávea –, Tuca diz que quer prosseguir com o trabalho ainda este ano. “Estamos pensando em outra temporada aqui no Rio mesmo, já que a peça está indo muito bem. Mas, teatro nesta cidade é difícil!”, lamenta. Em julho, ele segue em turnê por outras cidades brasileiras com “”Por que será que as amamos tanto?”
UMA LOUCURA: “Ter um teatro, dá um trabalho danado, mas é uma loucura e um sonho.”
UMA ROUBADA: “Roubada é praia aos domingos, no verão, em dia de sol, e shopping aos sábados à tarde, em dia de chuva.”
UMA IDEIA FIXA: “Procuro não ter ideias fixas, acho isso uma besteira e as coisas nunca saem como a gente espera. As ideias têm que respirar sempre.”
UM PORRE: “Uma vez, quando era adolescente, tomei um porre tão grande que dormi no banheiro da festa e fui esquecido pelos meus amigos. Acordei com dor de cabeça e sentado no vaso sanitário da casa onde a festa rolava. Vexame total e aprendi a lição, rs.”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Frustração é não saber surfar. Morei em Recife até os 21 anos, e meus pais me proibiam de surfar, com medo dos tubarões”.
UM APAGÃO: “No começo da minha carreira, ainda em Recife, tive um apagão em cena que não sabia nem onde estava. A sorte é que a atriz que estava comigo sacou e me salvou. Foi horrível.”
UMA SÍNDROME: “Tenho síndrome de arrumação. Detesto bagunça e, se vejo alguma coisa fora do lugar, vou logo arrumar.”
UM MEDO: “Tenho medo da dor, qualquer dor. Dentista pra mim é um sofrimento, mas não tenho medo da morte.”
UM DEFEITO: “Às vezes, sou preguiçoso. Gostaria de fazer mais coisas do que faço. Admiro as pessoas que dormem pouco e se recuperam rápido. Gosto de dormir e ficar de preguiça na cama.”
UM DESPRAZER: “Gente que acha que é íntima e te trata como se te conhecesse há muito tempo. Acho muito chato.”
UM INSUCESSO: “Insucesso é que sou péssimo cozinheiro. Não tenho talento, nem dom, nem saco para cozinhar. O que faço no fogão, só como quando estou faminto. É muito ruim mesmo.”
UM IMPULSO: “Sou muito impulsivo às vezes. Tenho que me controlar para não falar coisas que possam ser mal entendidas ou ser muito franco. Já melhorei muito, mas tenho que manter a guarda sempre.”
UMA PARANOIA: “Tenho paranoia de ir a um lugar e, por algum motivo, não conseguir sair. Gosto de ir e vir a hora que quiser. Estar preso em algum lugar, sem poder me mexer, me atormenta.”
É, o teatro para mim é a maior etiqueta de um povo… as peças teatrais, revelam, toda uma cultura ,é, o dia a dia de nossas vidas, contadas, em proza e muitos vezes também em versos…podemos nos ver muitas vezes, em peças, que parecem que contam o nosso diário, nos dando a sensação, que alguém os leu. Esta sensação, já senti,assistindo alguns espetácúlos… o Tuca Andrade, é um senhor ator, e agora,ingressando como Diretor, acredito, que vai ser um sucesso,vai arasar, sendo que bons artitas, e diretores o brasil está bem servido,,,nosso povo é muito creativo, só nos falta, ainda oportunidades e o pior, está faltando , ainda, muitos e muitos teatros, pois o povo brasileiro, adotou o teatro com um dos principai entretnimento de suas horas de lazer… temos que fazer campanhas, para que os empresários, invistam, em construção de novos e confortáveis teatros,principalmente no rio, a demanda é muito grande,…e me parece que, ninguém ainda se deu conta deste filão…construção de novos teatros…carmen