Liège Monteiro, conhecida pelos cariocas que gostam de um bom evento, se diz apaixonada pela criatividade e genialidade do carnaval do Rio. Acostumada a lidar com a organização de grandes festas, tem uma nova missão este ano: a empresária é a responsável pelos convidados do “Baile do Copa” (no sábado de carnaval), no Copacabana Palace, o mais tradicional do Rio.
Liège, reconhecidamente competente no que faz, já organizou camarotes como os da cerveja Antarctica e do portal IG, na Marquês de Sapucaí e, segundo dizem, nunca tiveram outros iguais. Terá também sob seus convites a feijoada pré-carnavalesca da Grande Rio, no hotel Royal Tulip (antigo Intercontinental) e o camarote da mesma agremiação – a empresária tanto acompanhou quanto contribuiu para o crescimento da escola. Parece muita coisa, mas Liège leva tudo na maior tranquilidade. É uma personagem dos bastidores do carnaval carioca.
UMA LOUCURA: “A minha viagem para o Marrocos. Fiquei um mês sem ter nenhuma notícia do Brasil ou do que acontecia no mundo. Não havia jornal em inglês e, naquela época, não havia internet. Quase fui trocada por camelos e tapetes”.
UMA ROUBADA: “Ser jurada de concurso dos 10 mais bem vestidos e dos 10 mais deselegantes de uma revista. Já fui e sei bem o que é isso. São dez amigos e dez inimigos que você ganha.”
UMA IDEIA FIXA: “Que a Grande Rio ganhe o Carnaval de 2012. Não aguento mais a minha escola de samba ser segunda colocada, terceira colocada… Por várias vezes achei que merecíamos ganhar”.
UM PORRE: “Gente de porre é muito desagradável. Imagina eu que não bebo ter que aturar isso?”
UMA FRUSTRAÇÃO: “Adoraria conhecer o Egito e suas magníficas pirâmides”.
UM APAGÃO: “Quero apagar da minha memória o ano de 1990, quando o Collor assumiu a Presidência. Roubaram nossas poupanças e ‘elle’ extinguiu a Embrafilme (empresa estatal brasileira produtora e distribuidora de filmes). Todas as pessoas ligadas ao cinema ficaram sem trabalho, inclusive eu que era produtora.”
UMA SÍNDROME: “Tenho a síndrome de me maquiar. Sou como os índios, adoro uma pintura.”
UM MEDO: “Ter algum problema de saúde. Graças a Deus, isso eu tenho de sobra”.
UM DEFEITO: “Preguiça de ir à academia. Vou porque meu marido, Luiz Fernando, me arrasta. Mas uma vez lá, adoro”.
UM DESPRAZER: “Ver as pessoas mendigando e dormindo nas ruas do Rio. Entra ano, sai ano e a situação não muda. Moro em Ipanema e só no meu quarteirão têm dois moradores”.
UM INSUCESSO: “Toda semana me prometo: vou parar de beber Coca-Cola, mas ainda não consegui. Sou viciada. Parei de fumar, mas não parei com a Coca-Cola”.
UM IMPULSO: “De brigar pelos meus direitos. O brasileiro tem vergonha de lutar pelo o que é certo e tem a mania de deixar tudo pra lá. Eu morei quatro anos em Londres e aprendi muito com os ingleses sobre cidadania.”
UMA PARANÓIA: “De casa limpa, perfumada e arrumada. Tenho prazer em morar bem, mas tamanho perfeccionismo não deixa de ser uma paranóia”.
Nossa Lu, a Liege tá bonita nessa foto. Além de conteúdo, a RP tem uma fina estampa…
Realmente Liège está enigmática nessa foto. Quanto à entrevista, eu achei as respostas da promoter inteligentes.