A mostra “Renascimento”, de Siron Franco, que será inaugurada neste sábado (15/01), no jardim do Centro Cultural Casa das Rosas, em São Paulo, teve destaque no “The Guardian” desta sexta (14/01). Com 365 manequins de tamanhos variados e suspensos por cabos de aço a 6 metros do chão, é uma homenagem aos profissionais de saúde e às vítimas da pandemia. “Fiquei surpreso com a repercussão, porque toda vez que eu faço uma exposição, sinto um certo medo, mas desde o início, as pessoas estão fotografando essa instalação o tempo todo. A gente quer que nossa arte chegue em todo lugar, porque está difícil produzir cultura neste momento. Estou muito feliz”.
A inspiração para “Renascimento” surgiu quando Siron retirou um manequim de seu ateliê, em Aparecida de Goiânia (GO), e o pendurou em um varal de arame. Ao ver a cena, nasceu a instalação que, segundo ele, traz a ideia de uma população que “flutua” e gera sombras criadas especialmente pelos vestidos femininos. “Os que se foram bradam pela integração dos povos, pela compreensão que devemos amar nossa espécie e pela defesa da igualdade e dos direitos inalienáveis de todos. Nas roupas, estará estampada a frase ‘Viva a Diferença, Viva a Humanidade, Viva a América Latina!’, que reforça esse clamor”, disse o artista.