O cacique Luiz Tsirobowi, da aldeia Juan Diego, de Mato Grosso, que está no Rio para tratamento médico, foi assistir ao filme “Xingu” e adorou: “Me emocionei. Mostra o nosso sofrimento, que continua igual até hoje, no Brasil inteiro”.
O cacique acha que o sucesso do longa, dirigido por Cao Hamburger, pode chamar atenção para a situação do índio brasileiro de maneira geral. Diz ainda que sua tribo também tem muita história para um filme. “Não é só o xinguano que sofre”, afirma.
Luiz estava companhado de Luciano Rairate, seu primo, e do advogado e amigo Francisco Tornaghi, que comentou: “O índio anda desassistido. A Funasa (Fundação Nacional da Saúde) é que ‘destrata’ da saúde desse povo” – quando deveria ser o contrário.