Sobre o governo ter incluído o Palácio Gustavo Capanema, patrimônio da Cultura brasileira, no “feirão de imóveis” (uma lista de 2.263 imóveis no Rio a serem vendidos no fim do mês), o administrador de empresas Gustavo Capanema, homônimo do avô, que nomeia o prédio, comenta: “Com certeza, isso foi alguma distração, não vai ser concretizado. Se fosse acontecer, seria um absurdo. O Paulo Guedes não tem tempo para analisar tudo minuciosamente; isso, certamente, passou despercebido. Ele não se atentou”.
O Palácio, ex-sede do Ministério da Educação, foi inaugurado em 1945, com painéis de Cândido Portinari e jardins suspensos de Burle Marx: “Meu avô, que capitaneou tudo junto ao Oscar Niemeyer, ficaria indignado com isso. Esse prédio já foi considerado o mais moderno do mundo. Certamente, na hora em que olharem profundamente o assunto, vão voltar atrás”, concluiu. O assunto se mantém à tona com muita emoção, principalmente dos cariocas.