Glória Perez, que sofreu na pele a perda da filha, Daniela Perez, em dezembro de 1992, num assassinato que abalou o País, comenta sobre o julgamento de Lindemberg Alves, em São Paulo, acusado de matar a ex-namorada Eloá Pimentel: “Ninguém discorda que o pior criminoso tenha direito a defesa. Mas o que é defesa? Aí começa o problema: tem advogado que confunde defesa com cumplicidade, ajudando o cliente a inventar versões e falando – não como seu porta-voz, mas como testemunha de fatos que não presenciou.”
E a novelista segue: “A Dra. Ana Lúcia Assad tem extrapolado nisso! Começou dizendo que Lindemberg é só um “menino”, ingênuo, apaixonado, vítima de uma conspiração para condená-lo por um crime, na verdade, cometido pela polícia e pela imprensa. Não contente, partiu para a desqualificação da testemunha que sobreviveu ao massacre promovido pelo anjinho que defende: disse que Nayara (amiga da vítima que estava com Eloá na hora do crime), orientada pelo advogado, estava mentindo e simulando choro. Como se alguém precisasse simular emoção ao recordar 100 horas de cativeiro, tortura e um tiro na cara! Mas a Dra. Ana Lúcia não ficou por aí: fechou a tarde de hoje desacatando a juíza, dizendo que a magistrada devia voltar a estudar!”
E Glória Perez conclui: “A tática é tumultuar, pra ver se cava alguma nulidade, o que traz muitas vantagens porque possibilita a soltura do réu e deixa a advogada mais tempo na mídia. Já vi esse filme – ao vivo e em cores! Ninguém é contra o direito de defesa, seja qual for o crime cometido! Mas há um limite ético que não deveria e não poderia ser rompido! Falta quem cobre!”
Márcio, concordo com você, quanto ao choro “sofrido” a “dor” das mães, e também quanto a mudança na Lei para que homem não posso mais olhar para as mulheres. Acho que isto será bom, pois assim quem sabe, os homens aprenderão se respeitar procurando se relacionar melhor. E quanto as mulheres, quando não tiverem mais nenhum homem que queira lhes olharem se toquem e começem de dá valor, pois do jeito que está, muitas Eloas, Danielas, etc, etc, e etc vão continuar sendo motivo para este tipo de discursão. Esta somente uma questão de lógica.
Ivan e Romualda, estava lendo os comentários e pensei que quase tudo estava perdido. Mais felizmente ainda tem pessoas que conseguem pensar neste País, obrigada, por me fazerem companhia.
Infelizmente vivemos num mundo onde os valores estão invertidos ou não se sabe mais diferenciar valaores morais, éticos, etc.
Aqui muito se crucifica uma profissional, que mesmo aos maus olhos da maioria, fez o papel de advogado do diabo. No entanto, qualquer um que venha se tornaar um monstro gostaria de ter um defensor. No direito brasileiro este profissional é parte necessária no processo, tanto é que se ela se retirasse do julgamento o mesmo seria de pronto anulado. Ela fez o pior dos papéis. Para o caso bárbaro, seria fácil ser Promotor ou Juíz, difícil mesmo era o papel antipático do defensor. Mais cada povo tem a educação que faz., Inclusive a que forma maus Juizes, Promotores, Advogaddos inclusives seus próprios professores.
Será que as famílias das vítimas do pai da Eloá, que por tantos anos não tiveram nem o direito de saber onde estava o criminoso de seus paraentes, o qual vivia em berço esplendido, em “santa paz” escondido com a conveniência da senhora Ana Cristina, hoje,não fizeram o mesmo agradecimento à Deus, pela justiça.
Tudo o que nós temos visto sobre este caso, serve de lição. O que é uma família? Com quem se deve formar uma família? Com quem os filhos andam se relacionando? Será que existem muitas mâes, pais ou simplesmente arrimos de famílas? Babás , domésticas (nada contra estas profissionais, muitas vezes discriminads) quem cuida destes filhos órfãos de amor de país? e depois ainda se reclama dos desajustes sociais.
Se de um lado temos a Glória Pérez, infelizmente, do lado obscuro temos o comentarista Dr Carborne de Sonia Abrão,que fala tanta tolices, quando o que está em jogo são tantas vidas jovens ceifadas com tanta maldade.
Entendo e respeito a opinião da Glória Perez, mas discordo totalmente do “pensamento jurídico” dela. A Advogada só fez o papel que cabia. Aliás, na minha opinião, a mídia influenciou muito para o final trágico deste crime.
Eu concordo com gloria, eu ate hoje sou revoltada com esse assasino de daniela perez. saber que o maldito ainda achou uma louca pra casar com ele. mas a justiça foi feita, a maior condenaçao e ele com a conciencia dele, e estar vivo ,como se tivesse morto. nao ser aceito pela populaçao, viver como se tivesse preso. eu tenho nojo quando vejo a cara dele. esse ai foi outro maldito. e essa advogada pra mim e muito infantiu, ela que tem q voltar a estudar, se deu mal. nao respeitando uma autoridade maxima que e uma juiza, ela e louca. parabens juiza
Concordo com ela. Mas, os programas que vivem da desgraça alheia também deveriam ser criticados em relação à ética. Será que querem justiça ou audiência. O engraçado é que quem comete crime hediondo e não fica preso não é considerado impunidade. Impunidade é para quem fica “pouco” tempo preso. Pensem para fazermos um país melhor.
…Burocracia aki?