O estilista nordestino-carioca-nova- iorquino Geová Rodrigues, há mais de 35 anos em Manhattan, quer parar a rua onde fica o seu ateliê, na Avenida B, East Village, no dia 11 de setembro, para mostrar sua nova coleção. Será um evento daqueles de vizinhança criativa, produzidos pela associação e comitê do bairro, assim como artistas independentes. Geová foi dos primeiros a pensar na moda sustentável com a ressignificação de materiais. “Até certo tempo, pensei que o novo não existia, mas observo que o novo é tecido por propósito e o desejo por ideais de igualdade e fraternidade a partir do encontro pacífico e, sobretudo, livre, de diferentes formas de observar o mundo”.
E completa: “Depois de um tempo reaprendendo sobre a convivência com o isolamento, estamos de novo dispostos a fazer um mundo novo. Reunir as pessoas na rua é uma forma de promover empatia através de moda, arte e senso de liberdade. Fui acolhido de forma brilhante por Nova York, uma cidade que simboliza uma das maiores democracias do mundo. O meu desfile vai falar sobre liberdade e empatia com menos impactos sobre o Planeta”, diz ele.