A Alerj aprovou, nesta segunda-feira (02/09), a Lei 8.496/19, do deputado Luiz Paulo (PSDB), que tomba como patrimônio histórico a Gávea Pequena, no Alto da Boa Vista, a casa linda dos prefeitos cariocas, que, de pequena, não tem nada. “Conheço a Gávea Pequena há bastante tempo, desde que o prefeito era o Marcello Alencar (no primeiro mandato, em 1983, no segundo, 1989). É um local que tem uma grande história como sede de governantes, encontros e reuniões. Tem também um valor cultural porque é uma casa no meio da Floresta da Tijuca, com localização privilegiada. Qualquer cidade no mundo que tenha um mínimo de história preserva o seu patrimônio”, diz Luiz à coluna.
Detalhe é que a casa está desocupada, já que Marcelo Crivella nunca se instalou ali: permaneceu no seu apartamento, na Península, na Barra. O imóvel é de meados do século XIX e foi vendida em 1916 para o então Distrito Federal (ainda no Rio); inicialmente, para ser uma colônia de férias, mas virou casa de veraneio para prefeitos, governadores e presidentes. Em 1985, virou a residência oficial dos prefeitos do Rio e, desde então, além de Crivella, só Luiz Paulo Conde não morou no endereço.
A casa tem oito quartos, sala de cinema, de estar com lareira, sala de jogos, sauna, piscina, quadra de tênis, campo de futebol, casa na árvore para crianças, cachoeira, capela, horta, e é cercada por jardins de Burle Marx, além de 131.000 metros quadrados de Mata Atlântica.