A movimentação neste começo de ano letivo está comentada no Rio: tudo porque alguns alunos não vão voltar a uma escola muito tradicional na Gávea, Zona Sul da cidade, já que foram transferidos pelas suas mães. O motivo é que um garoto de 13 anos, de família bastante conhecida, foi flagrado com maconha na sala de aula. A mãe do garoto foi chamada à diretoria, pediu cancelamento da matrícula do filho, imediatamente aceita pela diretora: “Ele não foi expulso, mas na minha escola a tolerância à drogas é zero”, diz ela. Isso educa?
Zero também deve ser o comportamento de algumas criaturas por imaginar que adolescentes experimentando drogas são sempre os filhos dos outros, sem perceber, muitas vezes, o que está diante do seu nariz – sem trocadilhos, por favor! Vários estudantes já estão em escolas novas – é esse o principal assunto no boca a boca!
Achei um absurdo a atitude da escola, o alcool e as drogas, dependendo de como usado, num piscar de olhos podem se tornar uma doença, para prevenir possíveis situações desconfortáveis e delicadas para a escola como para os envolvidos, seria de bom tom que o MEC incluísse este assunto no curriculum escolar, como também acho que os pais deveriam se informar que o uso destas drogas, podem se tornar uma doença fatal.
Estou alinhavando meu livro onde conto minha vida como ex usuária de alcool e drogas e que estou afastada deste inferno a 16 anos.
Nao entendi o que tem a ver as outras transferencias com esse aluno… a nota ficou incompleta
Lu, a nota está mal redigida, e sinceramente, não entendi com clareza os fatos nem sua posição. Se foi o que entendi, uma pena vc pensar que a escola agiu mal ao chamar os pais e pedir uma providência. Recentemente, meu sobrinho de 2 anos e vários coleguinhas de turma vinham sendo alvo de uma criança extremamente agressiva. Mordia de sangrar, tendo como alvo principal meu sobrinho. A escola chamou os pais e deu vários alertas, pediu providências, indicou psicóloga e nada. Até o dia que a criança arrancou um pedaço dos lábios e machucou feio o nariz do meu sobrinho. Depois disso os pais simplesmente ficaram ofendidos e tiraram a criança da escola. Lamento que pais prefiram mudar de escola do que admitir que estão falhando e tomarem providencias. Eu sinceramente acho que maconha não é para lugar algum, muito menos sala de aula. Se os pais permitem, que seja em sua casa, sem expor aos demais colegas.
Também não consegui entender a notinha. A transferência para outras escolas foi em solidariedade ao aluno que foi expulso? A escola tem regras e normas e parabéns para diretora que não teve medo nem se sentiu intimidada pelos pais. Num país onde a impunidade reina, exemplos como este, ainda que pequenos, deveriam ser elogiados.