A Amazônia sempre foi assunto de urgência mundial e, com a nova política ambiental, provavelmente um dos nomes que mais lutou pela floresta deve estar inconformado lá de cima: Frans Krajceberg (1921-2017). No próximo sábado (04/10), a diretora Regina Jehá vai fazer um debate depois da sessão de “Frans Krajceberg Manifesto” (2018), no Espaço Itaú Botafogo, às 10h30.
No filme, ela mostra a preparação do artista, escultor, gravurista e fotógrafo para a homenagem recebida na 32ª Bienal de Arte de São Paulo, enquanto conta suas memórias e reflexões em 40 anos de luta contra a destruição da natureza e pela preservação do Planeta — desde o “Manifesto do Naturalismo Integral”.
Em trecho do longa, o polonês naturalizado brasileiro diz: “Conheci a vida que não conhecia antes descobrir tanta riqueza que esse País tem. O homem não respeita quase nada mais e minha revolta é para dar um pouquinho de consciência às pessoas. Com o meu trabalho posso mostrar um pouquinho da minha revolta e fazer compreender que a vida é um conjunto, tudo o que tem nesse Planeta tem direito de sobreviver e existir”. O filme tem estreia nacional dia 10 de outubro.