Muitos já conhecem o Fairmont, já jantaram no Fairmont, já se hospedaram no Fairmont, já foram a desfile no Fairmont e (otras cositas más), mas não era oficial: passou a ser desde essa terça (12/11) e com festa. Das boas! É o primeiro hotel dessa bandeira, na América do Sul, instalado sobre a linda praia de Copacabana. O jornalista Rodrigo Bocardi foi o mestre de cerimônias, abrindo o caminho para o governador Wilson Witzel, que ficou ao lado dos muitos executivos da rede para o discurso, antes do corte da faixa.
No palanque, ops, palco, Witzel dividiu as falas em duas metades. Na primeira, repetiu que vai quintuplicar a verba para a Secretaria de Turismo — o secretário Otavio Leite também estava lá —, passando de R$ 20 milhões para R$ 100 milhões, e que investimentos como esse na cidade são essenciais. E alguém disse cochichando: “Momento megalomania”. A outra metade foi sobre seu time do coração, o Flamengo. “Em 2020, vamos ter a final da Copa Libertadores no Maracanã, no ano em que o estádio comemora 70 anos, e vamos fazer uma grande festa. Quero ver o Flamengo campeão”, disse ele, com aplausos e gritos dos rubro-negros empolgados. “Aí já é realidade”, repetiu o bem-humorado flamenguista, convidado da RP Patrícia Brandão, à frente do hotel.
Era só o início da festa, com o tema “A nova Bossa do Rio”, gênero que nasceu em 1950 — década que inspirou a arquitetura do hotel, com lista de Carol Sampaio e Michel Diamant. No palco montado na área externa, a banda Bossa Cuca Nova abriu a noite, com aqueles clássicos que todo mundo conhece. Mas o show mesmo veio em seguida, com bailarinos da Cia. Base de Balé Aéreo descendo pela fachada do hotel, num espetáculo de dança que terminou com um mergulho na piscina. E ainda teve mais: show de luzes e auge total com IZA no palco. O DJ Felipe Mar seguiu com a festa pela madrugada. Foi, digamos, uma festa na PJ, mas com toda a energia carioca no alto. Se investe no Rio, a gente já ama. É ou não é?