Depois de ter começado no Rio, passado por Curitiba e São Paulo, a exposição “Design e Indústria: a História da Tradicional Botica Granado” volta à cidade, desta vez, na Casa Firjan (em 2021, foi no Museu Histórico Nacional), com inauguração nessa segunda (16/10). A mostra apresenta os principais acontecimentos dos 153 anos de história da empresa, que tem participação ativa no crescimento da farmácia – hoje é impossível não encontrar uma a cada dois passos. “A história de inovação, criatividade, adaptabilidade, conexão com seu tempo e estratégias de negócio que estão nessa exposição dialogam com os propósitos da Casa Firjan, que é um hub de inovação e tendências para as indústrias fluminenses, conectado com o futuro e comprometido em entregar soluções para a nova economia”, diz Eduardo Eugenio Gouvêa Vieira, presidente da Firjan.
Hoje, a Granado tem 1,2 mil funcionários e uma das fábricas é em Japeri, Baixada Fluminense, trazendo emprego para a região. São mais de 250 peças de acervo, passando por produtos, clientes e uma sala interativa sobre a perfumaria. Em 1870, o português José Coxito Granado fundou a botica na antiga Rua Direita – atual Rua Primeiro de Março. No início, a “pharmácia” manipulava produtos com extratos vegetais de plantas, ervas e flores brasileiras, cultivados no sítio do seu fundador, em Teresópolis (RJ). A qualidade conquistou a corte de Dom Pedro II e, em 1880, foi conferido à empresa o título de Farmácia Oficial da Família Imperial Brasileira. Em meados dos anos 1990, depois de três gerações na família, a farmácia passou a ser presidida pelo inglês Christopher Freeman.