
No alto, em sentido horário, Regina Casé e Maria Bethânia; Dhu Moraes, Luiz Carlos Lourenço e Sandra Pêra; as afilhadas, Bethânia e Bia Lessa; acima, à esquerda, Zélica Duncan; no alto, o cônsul dos EUA , James Story, a pintora Chica Granchi e Susan Story; embaixo, a porta-bandeira da Mangueira Squel Jorgea, Bethânia e Raphael Rodrigues/ Fotos: Daniel Marques e Fernando Cavalcanti
Estava lotada a abertura da exposição “Maria de Todos Nós”, em homenagem aos 50 anos de carreira de Maria Bethânia, essa quinta-feira (02/07), no Paço Imperial. A mostra, que não tem ordem para ser vista e ocupa 12 salas com suas 980 fotografias, 302 obras e 120 objetos conta com a reprodução do camarim da cantora, estrutura portátil de ferro e cortinas que ela leva para todos os shows e nunca tinha sido vista pelo público. O ambiente foi reproduzido de maneira exatamente igual ao original: o espelho no mesmo lugar, o frasco de Rinosoro na mesinhas, as flores e o banquinho onde a irmã Nicinha, que morreu em 2011, sempre ficava sentada.Ao lado, um vídeo com imagens de Bethânia rezando dentro do camarim.
Muito emocionada, a artista assistiu a tudo pela primeira vez: a exposição vinha sendo produzida em sigilo há dois anos pela diretora Bia Lessa, por ideia da produtora Ana Basbaum.
Além de outras atividades paralelas, a mostra tem exibição de filmes, vídeos e DVDs da artista, todos os dias, das 13h às 17h , entre eles “Quando o Carnaval Chegar” (1972, Cacá Diegues), “Bethânia Bem de Perto” (1976, David Neves, Eduardo Escorel e Júlio Bressane), “Doces Bárbaros” (1976, Tom Azulay), “Brasileirinho” (2004, André Horta) e “(O Vento lá Fora)” (2014, Márcio Debellian).