No jantar em casa de Adriana e Paulo Marinho, no Jardim Botânico, em junho, homenageando João Doria, alguns psdebistas comentavam a fidelidade de Joice Hasselmann a Jair Bolsonaro. Fato é que, em dado momento, ao ser sugerido por uma jornalista para uma foto com Doria, a deputada do PSL de São Paulo respondeu: “Posar juntinho pra fotos já é demais; amanhã vou ter que explicar muita coisa ao Presidente”. Eis que, nesta quinta (17/10), foi retirada do cargo de líder do partido no Congresso pelo Presidente, sendo substituída pelo senador Eduardo Gomes (MDB-TO).
E Joice usou as redes para se colocar: “Não nasci líder, não preciso disso. Trabalhei 20 horas por dia, para salvar o governo de crises, aprovar pautas importantes para o País, apagar incêndios durante todos esses meses. Agora ganho minha alforria e mais tempo para cuidar do meu mandato e da minha candidatura à Prefeitura. Eu jamais seria a primeira a trair, mas poderia esperar a traição. Nada me abala. Continuo firme no combate à corrupção e apoio ao Presidente, enquanto ele realmente quiser combater a corrupção, sem jeitinho, sem flexibilizar, sem carteiradas, sem ptotecionismo a quem quer que seja. Se houver esse compromisso mantido com o Brasil, seguiremos juntos. Agradeço a solidariedade dos líderes e presidentes da maioria dos partidos que hoje deixaram muito claro o respeito que têm por mim e pelo que eu construí de pontes onde havia apenas desinteligência. Obrigada pelas mensagens e por saber que há um grande time unido pelo Brasil”.