Uma vida de qualidade beneficia a todos! Dançar é se exercitar de forma lúdica, um elemento transformador na melhoria de vida. Você pode levar esse hábito, profissão ou hobby para dentro de casa. Temos hoje a capacidade de fazer interações cada vez mais capazes e inteligentes das nossas necessidades dentro do nosso ambiente.
Para a dança, por exemplo, não é necessário um espaço exclusivo ou mesmo de grandes dimensões. A dança, assim como o espaço, é livre. Muitas vezes, basta colocar um espelho com uma barra, tapetes soltos e móveis leves.
Em qualquer lugar, podemos criar essa possibilidade, e não é raro fazer isso no box do banheiro, um lugar de preferência de muitos. É justamente nos locais escondidinhos, sem o dilema ético da exposição, que desenvolvemos grandes potenciais artísticos (rsrsrs).
No entanto existem aqueles em que a dança é profissão e hobby; ela faz parte da vida. Treinos, coreografias e exercícios são planejados na rotina diária.
Pessoas assim organizam seus próximos passos em casa, com segurança e conforto. Isso, porém, não quer dizer construir novos espaços ou transformar um cômodo em salão de dança ou academia de ginástica.

Almir Reis: professor de dança há 30 anos, faz as coreografias na cabeça /Foto: Reprodução
Perguntei a dois personagens que, com diferentes relações com a dança, têm em comum a paixão pela atividade. Como é dançar em casa? Existe um lugar específico?
Almir Reis é professor de dança há 30 anos. Ela é parte da sua vida, traz leveza e calma, melhorando a qualidade de vida de muitos alunos.
“Atualmente é até engraçado, porque faço pouquíssimos movimentos em casa. Quando eu era adolescente, ficava em frente à TV, arrastava todos os móveis e fazia uma revolução, dançando as coreografias de Michael Jackson, Madonna, Menudos etc. Hoje, as coreografias das minhas aulas são mentais – eu as crio ouvindo música.”

Bete Floris: empresária descobriu a dança depois dos 50 anos /Foto: Reprodução
A empresária Bete Floris, sócia do grupo Ediouro (com vários selos editoriais sob sua aba), descobriu a dança depois dos 50 anos e a pratica de forma inteligente e saudável. Com essa transformação em sua vida, ela se tornou uma inspiração para as amigas.
“Eu adoro dançar, faço coreografias e, para isso, fiz um espaço com espelho. Música aqui é muito bem-vinda, tanto que coloquei um sistema de som na casa toda! A música, assim como a dança, preenche a minha casa!”.