Aconteceu a festa de lançamento da nova Revista Ela (de O Globo, editada por Bruno Astuto) nesse domingo (10/12), na varanda do Copa, às 5h da tarde. Moët, que já levanta o ambiente, ali nem precisava: a escolha do cenário (com tanta história), da hora (na luz do dia), do elenco (boa parte do charme carioca – da primeira, da segunda e da terceira juventude).
Tirando as cachorrinhas de Nicole Tamborindeguy e de Sueli Stambowsky (ao que se sabe, não viraram tantas tacinhas ), muita gente enlouqueceu um pouco naquela deliciosa fantasia de algumas horas: ninguém se lembrou da nossa cidade depauperada, ninguém pensou em Lava-Jato, ninguém comentou de político – “pezão” era só para falar de homens que calçam mais de 42, muitos deles elegantíssimos em seus Guccis (é essa a marca preferida do sexo masculino no Rio); o presidente da empresa para a América Latina, Roberto Paz, reparando bem nisso.
Danuza Leão, que volta como cronista depois de anos, ficou sentada só no beija-mão, enquanto uma convidada dizia: “Danuza é uma trajetória!”, “Danuza é isso e aquilo” … e aquela, já cansada, mas muito repetida: “Danuza é a cara do Rio” – sim.
E a tarde seguiu a toda, quando outro convidado só queria se fosse gim: “Estou viciado: não deixa cheiro. Não sabendo o rumo das coisas hoje, prefiro não arriscar”. Sabedoria! E outra quis saber quem era uma magra e linda, quando alguém respondeu: “Não sei direito, é grande compradora da marca tal. Seu maior mérito!” Seria uma invejinha da conta bancária? Ah, e uns poucos que ficam citando sobrenomes e nobrezas como um capital? Por que não imitam a serenidade e a discrição da Ana Maria Braga? Essa foi sem folga – todo mundo quer alguma coisa com ela: beijo, abraço, palavra, foto.
La pelas tantas, Astuto pegou o microfone e começou dizendo: “Apresentamos a nova encarnação da Revista Ela”, e finalizou: “Não tem coisa melhor do que ser carioca!” Aplausos! Aí entra a bateria da Grande Rio: tudo acaba mesmo em samba! Veja fotos na Galeria.