Ed Motta, que faria a turnê americana do seu mais novo CD, AOR, agora do dia 2 de agosto ao dia 11, teve de cancelar os shows em San Francisco, Los Angeles, Chicago, Nova York e Washington por falta de visto artístico no seu passaporte. O problema, no entanto, não é pessoal do cantor: o sistema de concessão de vistos nos consulados americanos espalhados pelo mundo sofreu uma pane e ficou fora do ar por mais de dez dias. Sua banda, formada por músicos portugueses e alemães, também não conseguiu o visto artístico que permite tocar nos Estados Unidos.
A empresária do cantor, Valéria Macedo, estima o prejuízo em, por baixo, US$ 30 mil. Todas as reservas de hotéis nos EUA tiveram multa de cancelamento de 50% e as passagens entre as cidades americanas foram perdidas. “As internacionais têm validade de um ano”, prossegue Valéria, “mas já paguei três vezes a multa de remarcação, na tentativa de conseguir viajar”, conta. O artista tem shows agendados para o final de outubro no Womex, feira de música internacional na Espanha, e, depois, na Suíça e na França. Remarcar os shows americanos é um quebra-cabeças que Valéria vai ter que enfrentar.
O último comunicado da Embaixada dos EUA em sua página no Facebook, a respeito da pane no sistema, data de terça-feira (05/08) e diz que o Departamento de Estado Americano já processou a maioria dos vistos que estavam atrasados no mundo todo. A possibilidade de atraso aos solicitantes de visto é de cerca de uma semana na entrega do passaporte, em relação ao tempo normal de cinco a 10 dias úteis.
A excelência dos serviços nos Eua! Só que não… Pra quem gosta de fazer mil “loas” àquela nação aí está um tremendo prejuízo! E chore mais quem pode menos.