Durante os serviços de manutenção dos manguezais da lagoa, projeto que faz 32 anos em outubro, o biólogo Mario Moscatelli comemora os ovos chocados do socó-dorminhoco (savacu), em pleno inverno carioca. A imagem foi tirada nesta terça (29/06). “Em 1989, a biodiversidade da lagoa andava mal das pernas, porque aquele ecossistema era usado como latrina da Zona Sul. De lá pra cá, o plantio e a gestão dos manguezais que lá foram replantados, finalmente, tiveram o incremento da biodiversidade. Não é milagre, é apenas trabalho sério e contínuo”, diz Mario. Depois de três décadas, algumas espécies surgiram e outras voltaram, como a marreca-toicinho, o caranguejo-chama-maré, o aratu e o guaiamum.
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