Com a mudança de Isabela Capeto do Leblon para Ipanema, esta semana, fica vago um ponto e tanto numa das ruas mais caras do Rio: a Dias Ferreira. Quando a estilista ali se instalou, as ‘luvas” foram de R$ 700 mil – claro que ninguém diz que sim ou que não, até porque a prática de cobrar luvas é ilegal. Obviamente agora, em 2012, não é mais esse valor.
Alex Atala ainda não abriu seu restaurante na mesma rua porque tiveram a coragem de pedir ao chef paulista R$ 2 milhões e meio pelo ponto, onde era antigamente outro restaurante: o Pronto. Atala nem diz que sim nem que não: prefere não falar sobre isso. Mas é o que se comenta!
A também paulista Carla Pernambuco, que fechou recentemente o Carlota, queixa-se da gulosa carga tributária, aí incluindo também o aluguel num espaço tão pequenininho, que, de barato, não tinha nada: “Como romântica, sofri ao ver o Carlota ser encaixotado e saber que não vai ter Suflê de Goiabada (sobremesa de muito sucesso), e, como empreendedora, faço contas”, diz ela.
São os últimos registros da Dias Ferreira, que segue com seus preços lá no céu, privando os cariocas aqui na Terra de certas coisas como essas. Esse povo não está delirando? São precinhos inacreditáveis em qualquer lugar do mundo.
Se estão delirando ou nao, o problema todo e de quem aceita pagar esta quantia, que eu acho um ABSURDO!! Se bem com a copa logo logo, e as olimpíadas, vai ser quase impossível alugar or compra imóvel no Rio. Vai ser so prós grandalhões!
Dias Ferreira, hoje, faz parte do Point mais caro do rio. Tem pessos que vão lá comer,etc…, mas não tem grama. Outras que têm grama, não vão lá; procuram lugares mas barato. Existem lugares melhores de se comer.
É isso aí: paga quem não tem noção do valor do dinheiro.
Enquanto nos Estados Unidos é a Terra da Oportunidade, no Brasil é a Terra dos Oportunistas
Tem que vir pra Copa…. Leblon é irreal… em TUDO!
Faz tempo que percebi o ABUSO nos preços de alugueis e serviços aqui no Rio !!! Tá mais barato morar em NY.
Fui vítima desta insensatez. O Rio vive o que se pode chamar de delírio pré Copa, ou pré Olimpíadas. Enquanto alguns deslumbrados e franco atiradores estiverem no mercado, está maré só tende a subir. O Alex pode abrir em Ipanema, Lagoa, Copacabana, Centro ou Barra. Sempre o seu público o prestigiará. Quem faz o ponto é a casa e não o ponto faz a casa.
COMO FALA MEU AMIGO: PREÇOS DE CENTRAL PARK PRA ESTRUTURA DE ZIMBABUE. HEHE
O Rio tá surreal! as pessoas perderam a noção. Tem que haver um basta, é simples, se ninguém alugar os preços com certeza vão baixar.
Os preços no Rio estão altíssimos, seja imóvel residencial ou comercial. Se o imóvel é na Zona Sul vendem a praia junto, caso seja na Zona Norte impurram no preço a UPP.
Um dia (quem sabe?) o brasileiro deixará de ser trouxa e achar que pagar caro é sinal de status.
Não estão delirando, não, acho que já perderam o senso de realidade.
Esta aberração de valores que, no caso, assumiu nivel estratosférico, não é “privilégio” do Leblon mas, para mais ou para menos, realidade em toda zona sul do Rio, digamos assim, “nobre”. Falta bom senso e sobra arrogância, avareza e visão de curto prazo.
Se tivessem sintonia e conhecimento do que o consumidor tem acesso em outras cidades grandes, no Brasil e no mundo e, principalmente, com o momento economico que o mundo está vivendo e o horizonte que se descortina, certamente “baixariam a bola”. Veja o recente episodio das tarifas de hotéis do Rio na Rio+20. Por isso, Rio de Janeiro fica privado de investimentos, fartura e diversidade de serviços, em todas as áreas. E o carioca fica sem acesso a serviços de qualidade acessiveis a todas as classes, inclusive os que poderiam e gostariam de frequentar tantos restaurantes,não so o Atala, o que voce pode fazer em SP, com fartura de opções. Vai mudar algo até a Copa e Olimpíadas?
Roberto
ADORO ESSAS INFORMAÇÕES . aCHO MT ALTO , O PREÇO . cOM A cOPA ENTÃO , HEIM ?
Sabem, infelizmente não são bem os proprietários que extrapolam mas as imobiliárias que tentam faturar o máximo em imóveis que não lhes pertencem. É só tratar diretamente com os proprietários que, verão, os preços baixam imediatamente. Quer dizer, eles tentam ganhar mesmo que os proprietários não os autorizem a isso. é a maldição da “excluzividade” que alguns incautos permitem quando deixam sob o controle deles. E, acreditem, os donos não levam a grana toda. Fica nos cofres dos intermediários. Mandem essa corja alugarem seus “pontos”.
Só a fim de exclarescer o que disse acima: recentemente, um vizinho de porta, colocou seu apartamento á venda, com exclusividade para uma corretora. O preço era de 300,000,00. A imobiliária colocou por 450.000,00.
Tentam vender por 2 meses, se não conseguem, vao baixando o preço.
qeur dizer, recebem comissão sobre o preço pedido pelo proprietário e ficam com a diferença. Por isso o mercado está esta droga.
A Rua Dias Ferreira, no Leblon, vale o preço. Paga quem pode, quem não pode reclama. Procurem outro lugar, outros bairros.
Lu,
Não é a toa que tem tanta loja fechada na Dias Ferreira, né?
Beijos,
Mica.
Nao vale o que se cobra, nem no comercial nem no residencial. A cidade eh bonita mas isso nao muda a miseria na rua, a violencia, a desorganizacao e tudo o que NAO funciona no Rio.
Colocaram o preco nos milhoes e depois de setembro de 2016 o que vai acontecer???
Se não tivesse tanta gente correndo para o Leblon os preços certamente seriam outros. É a lei da oferta e da procura. Otário é quem paga um preço irreal por um produto que não vale a quinta parte. Não seria diferente em qualquer outro lugar.
Eu não sei, mas parece que isso ai do Rio anda acontecendo na zona sul de várias capitais… o povo enlouqueceu mesmo e paga quem pode e reclama quem não pode….