
Parte dos alunos da Orquestra Violões do Forte de Copacabana /Foto: Divulgação
Depois de cinco anos à base de doações e iniciativas individuais, a Orquestra Violões do Forte de Copacabana e Shalom conseguiu patrocínio e começa as apresentações do novo ciclo neste sábado (25/06), às 18h, no Forte.
A orquestra, com regência e arranjos de Luiz Potter — com clássicos da MPB, do pop e outros —, é formada por 25 jovens de baixa renda de diferentes bairros do Rio, criada há 11 anos pelo Instituto Rudá, especializado em gestão de orquestras, da produtora e empresária Márcia Melchior. Nos últimos cinco anos, o projeto teve ajuda do Grupo Shalom, da Tijoá-Energia e de Márcia Albuquerque, que se tornou madrinha do projeto.
Seria para atender jovens das comunidades próximas ao Forte, mas, em pouco tempo, cresceu e hoje atende mais de 50 alunos de bairros, como Piabetá, Niterói, Nova Iguaçu, Nilópolis, Duque de Caxias, Santa Cruz, Itaguaí e Campo Grande. “Queremos capacitar os jovens para que eles toquem em orquestras profissionais e tenham um caminho. Nesses 11 anos, diversos estudantes entraram em projetos musicais e culturais, na academia, alguns chegando mesmo ao doutorado”, diz Melchior.
As próximas apresentações são dia 16 de julho, no Rio Harp Fest, com o duo paraguaio Alcides Sotelo e Alcides Sotelo Júnior; e dia 10 de agosto, no Teatro Dulcina.