Nos intervalos das escolas de samba, acontece outro desfile na Marquês de Sapucaí: aquele que não tem nada a ver com samba, mas é dentro da avenida. Passa a mulher gostosa do bicheiro com sua plataforma inacreditável, passa empresário com mulher linda de minissaia brilhosa; passa socialite fingindo procurar amigos nos camarotes.
Passa também nomes ainda mais controversos, digamos assim, como Fabrício Queiroz, associado às rachadinhas, na foto, com a mulher, Márcia Aguiar. Quase sempre são os que ali permanecem atrapalhando as escolas, este ano, muito mais que outros carnavais. Em todos os casos, mostra o quê? Quem tem o passe livre, o mais livre do mundo, o mais poderoso, o mais incrível. A pandemia não mudou nada para esse perfil de pessoas que gostam de mostrar privilégio. E pensar que, em 2019, Queiroz era motivo de fantasias de sátira política em blocos de carnaval.