Comparado a outros carnavais, o chapeleiro Denis Linhares nunca esteve com uma agenda tão tranquila, o que pode ser um bom termômetro. Nesta época do ano, ele nem respirava: “Mudou muito do ano passado pra cá. Em 2018, eu tinha estande em cinco hotéis, com vendedora em tempo integral; agora tenho apenas no Copacabana Palace e no Emiliano”.
Denis afirma que essa é uma situação que se apresenta também para aqueles que trabalham com moda e produção. “Mês de carnaval, no Rio, não era mês normal, era mês de carnaval. Percebo que se perdeu muito da alegria e da atmosfera para uma cidade turística como a nossa”.