De 14 a 17 de agosto, acontece o “Grande Prêmio Brasil” (GP Brasil), o principal festival do turfe nacional, no Hipódromo da Gávea — ano passado o evento aconteceu sem público. Com ele, algumas tradições vão ser mantidas, embora mais tímidas, como o uso de chapéus. No domingo (15/08), é obrigatório o traje esporte fino para os que frequentam as arquibancadas e gramados da Tribuna Social. Nos demais dias, continuam liberados o traje esporte e as bermudas, mas proibidos camiseta regata, chinelo e camisa de time de futebol ou com qualquer menção política.
Segundo o chapeleiro Denis Linhares, com mais de 25 anos na profissão, a tendência são os chapéus palheta (aqueles clássicos de palha da década de 30, de formato redondo rígido) e as capelines (com abas grandes, geralmente usados em praias). “Mesmo com a pandemia, acredito que o festival será ainda mais elegante e intimista. Por isso, estou preparando uma grande atração: uma modelo para representar a rainha Elizabeth, da Inglaterra. Ela vai aparecer toda vestida com figurino rosa-pink, usando um chapéu imperial, e chegará acompanhada de um guarda elegantemente trajado”, diz ele.
Quem não tiver o chapéu em casa, relaxa — há mais de 15 anos, Denis tem um estande ali, que vende e aluga os acessórios.