A 13ª Flip é a mais pobre, com orçamento de R$ 7,4 milhões (o menor em 10 anos), e mais sentida pelos moradores e trabalhadores locais do que pelos turistas. O próprio Secretário de Turismo de Paraty, Wladimir Santander, repete que os cortes foram de 30% em projetos de cultura e turismo. No entanto, como aparentemente a cidade está lotada, quem vem de fora não percebe muito, a não ser nas esperas nos restaurantes mais caros (preços comparados aos melhores de Paris ou do Rio), que andam menores, ou não existem. Quanto às pousadas, quebraram os pacotes de cinco dias (valores extorsivos), deixando os visitantes pagar o número de dias ficados, até porque, em quase todas elas, há lugar disponível. E creia: até os cantadores de rua estão queixosos. Esses da foto acham que este ano estão ganhando em gorjetas a metade do ano passado: “É esta a época em que mais ganhamos dinheiro, mas não está assim”. Perguntado a outros, todos falando mais ou menos a mesma coisa. Vai ver, a carinha triste seja por isso.
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