
Os fotógrafos autorizados a trabalhar no desfile de portas fechadas de Giorgio Armani /Foto: Reprodução

Giorgio Armani com as modelos no fim do desfile sem público /Foto: Stefano Guindani
Os poucos fotógrafos autorizados a cobrir o desfile de Giorgio Armani, na semana de moda de Milão, nessa segunda (24/02), foram obrigados a usar máscara de proteção contra o coronavírus. Armani anunciou o evento de portas fechadas um dia antes, já que o pânico toma conta da Itália — foram seis mortes confirmadas e é o terceiro país com maior número de casos, ultrapassando os 220. “Essa decisão foi tomada para garantir e preservar o bem-estar de todos os convidados, evitando que eles estejam expostos em um espaço fechado com grande aglomerado de pessoas”, dizia o comunicado da marca. O desfile terminou com o estilista posando com as modelos enviando uma mensagem de amor pela China, país que ele sempre manteve um vínculo, e tema das coleções de 2009 e 2019.
A propósito, o prefeito de Milão fechou escritórios públicos e muitas atrações turísticas também não funcionaram, como a Catedral de Milão (Duomo) e o teatro La Scala, mas os desfiles continuaram a toda e Armani foi o único a fazer alterações.
O pânico também chegou à cidade de Bacolod, nas Filipinas, mudando o cenário de uma cerimônia pública de casamento. Os 220 casais tiveram que passar por exames prévios para dar um confere no estado de saúde e usaram máscara durante a cerimônia — até na hora do beijo. Foi nas Filipinas a primeira morte por coronavírus fora da China. Nosso carnaval, longe do coronavírus! Pelo menos nesse quesito a gente não pode se queixar. É ou não é?

O casamento coletivo de 220 casais nas Filipinas: o beijo com máscaras /Foto: Reprodução BBC
Dá o play para assistir ao vídeo do casamento: