
Duas mulheres cariocas, de sobrenomes muito bem conhecidos, têm comportamentos surpreendentes no Rio
Duas mulheres cariocas, de sobrenomes muito bem conhecidos, muito bem instaladas nos melhores endereços, muito bem posicionadas em suas contas bancárias, surpreenderam recentemente: na primeira cena, uma delas, loira, alta. magra e linda, cruzou o salão no meio de um jantar e disse claramente que não gostou de saber que a fulana (aquela ali na sua frente) falava mal da sua possível nora, uma pós-adolescente, namorada do seu filho. Com a classe habitual, falou num tom baixo e sereno. A mulher ficou pálida, ouviu tudo, ao lado do marido, um poderoso-tradicional no Rio, e não abriu a boca em momento algum.
Semanas depois, enquanto pagava sua conta numa loja do Shopping Leblon, a loira alta e linda, viu que a “detratora da vida alheia” estava no mesmo ambiente, fingiu que não enxergava um palmo adiante do nariz, para evitar dar de cara com ela. Mas, antes de digitar a senha do seu cartão de crédito, foi surpreendida pela outra, que pediu desculpas sinceras, seguidas de um abraço. É uma evolução, sabe por quê? Primeiro, pela sinceridade, coisa rara nas classes mais altas (nesse caso, altíssima, pelo menos, para os padrões latinos); segundo, pela humildade da mulher, desculpando-se, o que também não é comum. É uma historinha banal, mas que, talvez, valha a pena contar! Tanto quanto a de um banqueiro visto andando de metrô no Rio – creia!
É o sinal dos tempos! Muita gente ainda não se libertou ou se desapegou de certos ranços, espero que sirva de exemplo para as deslumbradas que se acham!
A classe abastada está evoluindo em educação, ética e comportamento social em geral, para continuar dominante, pois, os menos privilegiados estão estudando muito e correndo atrás de qualquer prejuízo e se os ocupantes do topo da cadeia alimentar não começassem a melhorar seus padrões de comportamento seria forçada, cada vez mais, a aceitar nos seus quadros os oriundos das camadas inferiores, por mais qualificados e educados. Já imaginou um “eu” da vida almoçando no mesmo restaurante frequentado por banqueiros e o maitre observando que sou muito mais educado do que os frequentadores habituais? Que escândalo!!
Por que não revelar seus identidades, jtendo se manifestado em publico sem a preocupação de tamanha groceria? Mesmo pedindo desculpas ė aconselhável manter distancia…