Por pouco não saiu briga nesta segunda (16/12), no Salão Nobre da Alerj, durante a montagem da exposição “Tríades Republicanas: 130 anos da Proclamação da República”, que será aberta na terça (17/12). Um historiador do Museu da República — que é parceira da Alerj e do Templo da Humanidade (Igreja Positivista do Brasil) no projeto — interrompia a todo o tempo os trabalhos tratando aos berros os funcionários da Casa. Em dado momento a coisa esquentou. E se não fosse a ação rápida do pessoal do Departamento de Cultura, o “intelectual” teria voado pelas janelas do Palácio.
A propósito, será a primeira vez, simultaneamente, que as três primeiras bandeiras do Brasil republicano serão expostas. Para bom patriota, a curiosidade pode valer de alguma coisa — a primeira delas, considerada a “Bandeira Militar”, criada em 1890, pode ser a menos conhecida e carrega uma estrela vermelha, mas cinco meses depois, ela foi substituída pela “Bandeira Liberal”, com listras em verde e amarelo, muito semelhante à bandeira dos Estados Unidos. Já a “Bandeira Positivista”, a que conhecemos hoje, criada pelas filhas de Benjamin Constant, foi a escolhida sete meses depois, em novembro de 1890.