
O cirurgião plástico Ricardo Cavalcanti vai mostrar a médicos em Las Vegas como testar próteses de silicone em cadáveres / foto: Divulgação
Pode até parecer bizarro, mas tem fundamentos científicos. Com algumas modificações, uma prática comum entre os estudantes de Medicina está se revelando bastante útil também no universo da cirurgia plástica: o estudo de cadáveres.
Um brasileiro vai explicar a técnica a 40 médicos do mundo todo, no Curso Prático de Cirurgia de Mama e Glúteos em Cadáveres, que acontecerá em Las Vegas, no fim de agosto. O dr. Ricardo Cavalcanti não tem dúvida sobre os benefícios de testar a colocação – em corpos congelados – de próteses em mamas e glúteos.
“O treinamento em cadáveres apresenta uma condição similar à do exercício realizado em vivos, porém, com a vantagem da forma da preservação dos cadáveres (por congelamento)”, disse Ricardo, membro das sociedades brasileira e americana de cirurgia plástica. “Outro ponto importante do curso é a possibilidade de uma revisão de anatomia e técnica operatória”.
Fabricantes de próteses têm a mesma opinião: a cirurgia em cadáveres congelados – e não os preservados em formol, como fazem os estudantes – é a que mais se aproxima da realidade dos médicos. Segundo cientistas, ao trabalhar num corpo que mantém as mesmas características dos vivos, é mais fácil reduzir a chance de erros médicos.
ISSO É IMPORTANTE P/ Q OS MÉDICOS RECEM FORMADOS, POSSAM PRATICAR MAIS!!!!!!! MUITOS SE QUER CONSEGUEM ENTUBAR UM PACIENTE EM PARADA CÁDIO RESPIRATÓRIA!!!!!!!!!!!