A chegada do presidente americano Barack Obama ao Rio, na noite desse sábado (19/03), acabou atrapalhando, quem diria?, uma peça que é sucesso na cidade: o humorístico “Subversões 21”. Como o helicóptero presidencial precisou pousar na sede do Clube de Regatas do Flamengo, na Gávea, muitas ruas do mesmo bairro e do Leblon precisaram ficar fechadas ao tráfego. Quem precisava chegar à Rua Conde de Bernardote, onde fica o Teatro do Leblon, precisou de paciência. Como um gesto de respeito ao público, a atriz Márcia Cabrita apareceu para explicar: “Nós estamos prontos aqui atrás. O problema é que, com esta vinda do Obama, as ruas estão fechadas, e muita gente está presa no trânsito. Por isso vamos atrasar um pouquinho”. Foi a deixa para uma espectadora gritar: “’Chama ele (Obama) pra cá”. “Boa ideia. Vou telefonar para a Michelle (a primeira-dada)””, rebateu a espirituosa atriz.
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Vamos combinar que se o Lula tivesse ido ao almoço, também seria criticado por você e o restante dessa imprensa que não o suporta. Você e os outros não conseguem se livrar do “complexo de vira latas” e de achar que todo mundo deve se curvar ao poder do soberano dos EUA.
Tá na cara que Lula não foi ao almoço porque não queria ofuscar a imagem de sua companheira Dilma. Ele sabe que não precisava de estar presente para ser lembrado. Poderia ter ido e brilhado como sempre, mas é generoso o bastante para deixar que ela se firme como uma grande liderança. Coisa pouco comum no meio político. Isso também é insuportável de reconhecer, não é mesmo? Vocês deveriam ter gostado, porque foi muito bom para o FHC. Ele ficou na sua insignificância, mas não teve o incômodo de ser ofuscado pelo seu desafeto.
Quanto à Dilma, você deveria ter ficado mais atenta à sua atuação política e menos à sua veste. Mas, aí já seria demais, esperar de você essa atitude.