
André Trigueiro: jornalista é uma espécie de porta-voz do Centro de Valorização da Vida (CVV) /Foto: Reprodução
O serviço do Centro de Valorização da Vida (CVV) de Copacabana (Barata Ribeiro, 489) pode acabar por falta de atendentes. Para evitar o que para muitos pode ser uma tragédia, o jornalista André Trigueiro, uma espécie de porta-voz do CVV, faz um apelo para que voluntários se ofereçam para o trabalho — no dia 14 de setembro vai ter um curso gratuito para formação de novos voluntários, no Centro Paroquial Dom Helder Câmara, no Leblon, das 8h às 17h.
O primeiro contato de Trigueiro com o CVV ocorreu em 1999, quando começou a pesquisar sobre prevenção do suicídio. “Fiquei muito impressionado com a qualidade, o nível do trabalho dos voluntários da entidade, que se cotizam para pagar as despesas que surgem. Hoje eles atendem mais de um milhão de ligações por dia, em todo o País, razão pela qual o Ministério da Saúde resolveu que, até 2020, todas elas serão gratuitas”, diz ele, que doou os direitos autorais do livro “Viver é a melhor opção” (2015), com mais de 40 mil exemplares vendidos, para o CVV do Rio Grande do Sul, estado recordista em suicídios.
Trigueiro vai lançar outro livro, “A força do um”, neste domingo (08/09), na Bienal do Livro, no Riocentro, a partir das 15h, no Estande Intelítera. Ele vai doar os direitos autorais para a Fraternidade sem Fronteiras, ONG que tem o objetivo de “sacudir” o mundo com a ideia de que milhões de pessoas, cada uma ajudando um pouquinho, podem acabar com a fome e tirar famílias que vivem na extrema pobreza.