Opinião, por Eduardo Affonso: Querido Carlos
Quando você nasceu, um anjo boêmio, desses que tocam cavaquinho, disse: “Vai, Carlos! ser generoso na vida”. E você não se fez de rogado: abriu a adega, o bolso, a sala de casa, o coração. Fui seu amigo temporão, e nem por isso menos amigo de infância — essa infância tardia que é mais nossa,…