Teatro, por Claudia Chaves: “A Iluminada” — quando o riso nos salva

O caráter autobiográfico das obras, muitas vezes, é rechaçado pelo próprio autor. Mas há autores e autores… A escrita de si, classicamente, é o termo que caracteriza quando o narrador em primeira pessoa se identifica explicitamente como o autor biográfico, mas vive situações que podem ser ficcionais. Esse exercício literário típico da modernidade se aguça…

Teatro, por Claudia Chaves: “King Kong Fran” — na selva do machismo

As alegorias são formas ancestrais de contar histórias. Como modo de expressão, interpretação de  representar pensamentos, ideias, qualidades sob forma figurada, quando utilizada nas artes performáticas, são capazes de transformar algo que poderia ser banal em uma mensagem de absoluta força. É  o que se dá, de forma competente, no solo “King Kong Fran”, protagonizado…

Teatro, por Claudia Chaves: “Os bolsos cheios de pão” — o alimento é da palavra

Existem obras emblemáticas. “Esperando Godot”, de Beckett, talvez, dentre aquelas do século passado, seja a maior delas. Dois mendigos repetem os textos,  declarando que esperam um terceiro personagem, Godot, que jamais aparece. Tão indecifrável que o próprio autor declarava que não conseguia explicar. “Os bolsos cheios de pão”, dirigido por Fernando Philbert, é formado por…