Carla Benchimol mostrava sua casa no alto do Jardim Botânico a amigos suíços, em junho do ano passado; depois de ouvir som de tiros ao longe, duas cápsulas de balas de fuzil caíram em volta da sua piscina. Não foi muito fácil explicar o que era aquilo, naquele instante sem saber o que fazer, entre o que está imaginando e o que está vendo. Diante do constrangimento, Carla desconversou e deixou pra lá – vivendo no Rio, está mais do que acostumada a esse tipo de situação. Agora, meses depois, ao se deparar com os projéteis, resolveu mandar fazer uma joia e pendurar no pescoço. “Fica todo mundo chocado, todos perguntam. Existem os que acham o máximo e os que acham de péssimo gosto. Pra mim, virou uma espécie de amuleto”, diz ela.
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Carla e Lu, cariocas da gema, de boas idéias, de puro estilo e da melhor energia, estão longe de compor o coro da desgraça, fazem da graça e da leveza, esperança e atitude para o Rio voltar a ser um rio de luz, do bem, e do mundo! Sejamos o exemplo da transformação que desejamos para nossa cidade e nosso país.
Sou fã de Carla Benchimol, acho que foi infeliz. O chumbo é um veneno, pendurado ao pescoço dependendo do tempo de exposição. Já perdemos um pintor devido ao chumbo nas tintas.