O ator Caco Ciocler fez um trabalho voluntário, no início do ano, na escola Gatoto, no Quênia, na África. Ele levou dez câmeras de vídeo para ensinar às crianças as funções básicas e ficou tão encantado com o resultado que está fazendo um documentário. Mas, agora, o ator soube que a escola está passando por dificuldades, em razão da crise financeira mundial e da queda nas doações. Das mil crianças que estudam na escola, que está entre as dez melhores escolas comunitárias daquele país, 300 estão ameaçadas de ter a matrícula cortada. “Não são quaisquer 300 crianças”, conta Ciocler. “Eu conheço cada uma delas, sei seus nomes e rostos. Amo cada uma delas e estou desesperado com essa situação”. Ele criou, então, a campanha “Adote um aluno no Quênia”, no site www.juntos.com.vc/adoteumaluno. A meta é arrecadar, até 5 de novembro, R$ 100,8 mil. Até esta quarta-feira (23/09), cerca de R$ 25 mil já estavam garantidos.
O ideal é que cada um doe R$ 336, que vão garantir, por um ano, material didático, estudo e alimentação para uma criança, mas Caco avisa que, se não for possível, qualquer valor acima de R$ 5 é bem-vindo.
A escola Gatoto foi fundada por Bety, uma moradora da comunidade de Mukuru, uma das mais pobres do mundo. Ela foi estrupada aos seis anos de idade e decidiu que sua vida e de seus amigos seria diferente. “Já conseguimos, em 24 horas do site no ar, salvar 50 crianças. Faltam ainda 250!”, pede o ator.