O jornalista Caco Barcellos foi alvo de várias garrafas de água, nesta tarde de quarta-feira, ao cobrir para o “Profissão Repórter” o protesto de servidores do Estado à frente da Assembleia Legislativa. Por volta do meio-dia tinha acontecido um confronto entre policiais militares e manifestantes, que protestavam contra a votação do pacote de ajustes do governo que estava acontecendo no plenário da Alerj. A polícia usou gás lacrimogêneo e spray de pimenta contra os servidores, que derrubaram grades de proteção do Palácio Tiradentes.
Segundo o jornal “O Globo”, Barcellos também teve um cone arremessado em sua direção e levou chutes. Com a ajuda de dois PMs, conseguiu se abrigar na entrada dos fundos do Fórum. O repórter cinematográfico Luiz Felipe Saleh, que estava com o jornalista, também foi agredido. A Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (ABERT), a Associação Nacional de Editores de Revistas (ANER) e a Associação Nacional de Jornais (ANJ) divulgaram uma nota de repúdio onde disseram que impedir a atuação da imprensa é uma afronta ao direito constitucional da sociedade de acesso à informação.
E ainda tem gente que defende os baderneiros. Apoiaram todos os governadores corruptos e incompetentes que o Rio já teve, e agora não querem pagar a conta. É assim que as coisas funcionam, voce vota errado, elege lixo, uma hora a conta chega, e com juros!!
O governo não paga e a culpa é do Caco Barcelos ??
Gente esquisita pra protestar, protestar sem imprensa é protestar no deserto.
As instituições representantes dos grupos da “imprensa” empresarial disseram que é afronta impedir a ação da “imprensa”, mas não parece, para eles, ser afronta as atitudes desonestas dessa “imprensa”, contra os interesses dos cidadãos comuns. Hipocrisia e cinismo!
Caco Barcelos é um jornalista brilhante,como poucos na Globo.Mas, independente disso nem ele nem ninguém merece ser agredido dessa forma.Vamos protestar, pois é um direito democrático,mas sem agressões aos profissionais de imprensa, nem todos merecem nossa admiração, mas todos merecem nosso respeito como pessoas