Opinião, por Eduardo Affonso: Manda quem pode
Minha mãe não era de falar alto com meu pai ou conosco, os filhos. Ela fuzilava com o olhar, apenas. Cravava os olhos e mandava mensagens telepáticas. Não do tipo “Vá para o seu quarto!”, mas algo como “Se você não largar imediatamente esse talher, levar seu prato para a cozinha, der boa noite às…