
Árvore caída na Visconde de Pirajá com Maria Quitéria: lojistas e moradores pensam até em fazer uma festa de aniversário de três meses do que restou depois da tempestade de fevereiro /Foto: Lu Lacerda
É difícil um bairro no Rio que não tenha ainda árvore derrubada pelo temporal que aconteceu no começo de fevereiro, ou seja, há quase três meses. Como todos sabemos, as árvores andam fracas, maltratadas e mal podadas. Porém, deixando de lado essa parte, os cariocas querem saber quando as ruas vão ser liberadas até pra não fazer a gente lembrar aquela tragédia todo dia. Além de tudo, enfeia a cidade.
Não é ruim também para o turismo? Perguntado, Marcelo Aves, presidente da Riotur, diz que não apresenta risco nesse sentido: “Os reparos aconteceram durante o período do carnaval, quando a cidade estava cheia, e com os efetivos dos órgãos públicos divididos entre os festejos e a rotina. Apesar desse incidente natural, a cidade foi a mais procurada pelos turistas”. Tudo bem que os turistas fazem vista grossa, mas e os cariocas quase todos os dias tropeçando nos troncos caídos?