Foi inaugurada, nessa quinta (06/01), a exposição “Antônio Parreiras: paisagens e marinhas”, no Museu de Arte Contemporânea de Niterói (MAC), com curadoria de Vanda Klabin. A mostra fica em cartaz até 23 de janeiro, uma iniciativa da Funarj, como parte das comemorações dos 80 anos do Museu Antônio Parreiras (MAP), espaço da fundação que está fechado há quase 10 anos, sobre a obra e a memória de um dos maiores artistas de Niterói e do Brasil. São 37 trabalhos: “Escolhi essa temática porque é recorrente na trajetória de Parreiras, que foi aluno do artista alemão Georg Grimm e rompeu os tradicionais da Academia Nacional de Belas Artes. Tanto que a exposição começa com duas telas do Grimm, e a terceira tela é ele inserido na natureza, observando-a diretamente, e pintando ao ar livre”, explica Vanda.
A mostra também é para chamar atenção da reabertura do museu através de uma “vaquinha” para recuperar e modernizar o espaço, criada pela ONG Lazuli Belas Artes, com meta inicial de R$ 500 mil. As obras de recuperação dos prédios e do jardim do museu, que são tombados, devem ser concluídas em 2023. “Algumas vezes, a iniciativa privada precisa ser a faísca para grandes movimentos envolvendo o poder público e a sociedade. Acabamos de lançar um grande empreendimento no último terreno da Boa Viagem (bairro do MAC) e nos envolvemos com a rotina da região. O Museu Antônio Parreiras faz parte de um corredor cultural e está fechado há nove anos. Tomamos conhecimento dos planos de reabertura do espaço e fizemos questão de ajudar a viabilizar e aumentar esse movimento. Já temos mais de R$90 mil em doações e esperamos superar as metas”, diz Paula Barbosa, responsável pelo Lazuli Belas Artes. O link do financiamento coletivo é esse.