Sabe aquelas imagens que, quando você olha, identifica o autor? Assim é com o trabalho do fotógrafo luso-espanhol-brasileiro Antonio Guerreiro, que morreu neste sábado (28/12), aos 72 anos, vítima de câncer. O título desta nota, inclusive, foi tirado de uma exposição dele em 2015, com fotos de atrizes, modelos, socialites e os nomes mais conhecidos do Rio nas mais variadas áreas de atuação, nas décadas de 80, 90 e até um pouco mais.
Imagens deslumbrantes de Sonia Braga, Sandra Bréa, Luiza Brunet, Fernanda Montenegro, Glória Pires, em corpos maravilhosos sem bisturi, sem silicone, sem Photoshop, ou seja, naturalmente bonitas – era a grande lente da feminilidade brasileira. À época, perguntado se ali estariam todas as suas namoradas, no caso, Sonia e Sandra (o fotógrafo foi casado com ambas, em épocas distintas, que fique claro), ele disse que não.
Seu nome virou uma grife e ele se tornou um dos fotógrafos mais requisitados no meio artístico; fez, também, capas para álbuns de Gal Costa, Maysa, Gonzaguinha, Jorge Benjor e Caetano Veloso. Guerreiro deixa viúva Teresa Freire e uma filha do relacionamento com Angelita Feijó.