Esta quinta (27/06) foi o último dia da campanha de financiamento coletivo para a 27ª edição do Anima Mundi, tradicional mostra de animação. O resultado? Foram arrecadados pouco mais de R$ 400 mil de uma meta de R$ 600 mil, com apoio de 2.059 pessoas, suficiente para fazer acontecer o evento entre 17 e 21 de julho no Rio, e 24 e 28 de agosto em São Paulo.
O festival recorreu ao crowdfunding depois de perder o patrocínio da Petrobras, que investiu R$ 700 mil no ano passado. “Se não fizéssemos isso, as consequências seriam a perda de empregos diretos e indiretos, menos opção de programação cultural e de entretenimento a preços populares, desmonte de uma indústria que cresceu exponencialmente e se consolidou na última década”, dizem os organizadores.
Todos os anos, são mostrados mais de 500 filmes do mundo inteiro a preço popular, seguidos das oficinas abertas e gratuitas. O festival se tornou o maior das Américas e um dos mais importantes do mundo, levando a animação brasileira para mais de 40 países — revelou, inclusive, nomes como Carlos Saldanha (“A Era do Gelo” e “Rio”).