A conectividade da Era do Ser vai além da difusão digital e das informações quase que instantaneamente compartilhadas. Estende-se na parceria em todas as direções, atingindo maiores e menores, iguais e diferentes, com o mesmo peso na balança do capitalismo cooperativista.
Parafraseando Fritjof Capra em “O Ponto de Mutação“, uma nota musical isolada não é nada, mas, conectada a outras, formam-se os acordes; a duração e a frequência desses acordes criam a harmonia que nos embala. Uma semente isolada é algo seco e sem vida; conectada à terra e à água, transforma-se na árvore que dá vida, sombra e alimento para o deleite de todos.
Estamos reformulando a nossa concepção do mundo e do universo. Também a medicina está reconhecendo a necessidade de uma visão holística. Nas últimas décadas, o indivíduo foi fragmentado em peças isoladas, como uma máquina, e a necessidade do especialista da peça para consertá-la, extremamente incentivada. O movimento de retorno ao médico da família já se faz notar como uma tendência para a próxima década. É a visão do todo que proporciona a cura.
A política de reserva de mercado, atuando isolada da comunidade, também se mostrou ineficiente, gerando problemas de inanição pela falta da renovação que a troca através da conexão proporciona.
O mesmo acontece conosco: isolados, independentes e desconectados do todo, somos pó; conectados harmonicamente com o todo, somos Deus.