É comum as pessoas confundirem amor com paixão.
Na “paixão” vivemos uma reação, quando o nosso cérebro produz algumas substâncias químicas chamadas neurotransmissores; alguns deles, que são os responsáveis pelo estado alterado dos apaixonados, são a dopamina e a norepinefrina, entre outros…
Euforia, distração, mãos suadas, pernas que tremem e milhares de borboletas coloridas na barriga… O estado permanentemente sonhador dos apaixonados pode ser explicado por esses neurotransmissores, produzidos quando sentimos atração por alguém.
Durante essa doença é inevitável o sentimento de posse total.
Inquietude constante, coração acelerado (a proximidade dos corpos é quase uma necessidade de sobrevivência), desejo de um se fundir ao outro mesclando órgãos, pensamentos e alma.
Lugares antes olhados com indiferença são redescobertos e apreciados com intensidade, as cores mais vivas e brilhantes.
Todos os sentidos se voltam numa mesma direção e a presença do outro se torna indispensável para nos sentirmos SENDO!
Ai, que doença deliciosa de sentir…!
Mas cuidado porque é perigosa e, às vezes, até mortal. Mas o pior de tudo é que vem mascarada de AMOR!