Começamos a vida com uma forte conexão com nossos pais, já que no ser humano a dependência para a sobrevivência na infância é total. É quando se instala o Instinto de Autopreservação. À medida que crescemos, vamos esticando esse fio energético invisível e, paralelamente, construindo outro em direção aos amigos. Começamos a desenvolver o Instinto Social na interação com o mundo.
A necessidade de compartilhar o nosso Ser nos impulsiona para mais um elo de ligação, o afetivo. É a descoberta de uma nova força energética desconhecida que, a princípio, assusta: o Instinto Sexual. Aí está o tripé básico para o desenvolvimento de uma teia energética que nos mantém firmes na organização da vida e na eterna luta contra o caos ou entropia.
O Instinto Social se expande quando nos sentimos premidos pela necessidade de manifestação do nosso potencial: é aí que criamos o vínculo profissional. Mais fios na teia energética são fortemente estabelecidos através da união com um parceiro e com a chegada dos filhos, verdadeiras extensões de nós mesmos, que já nos mostram a inexorabilidade do diferente e da renovação enriquecedora, fortalecendo o Instinto Sexual.
A necessidade de um aprofundamento em nossas origens nos leva dos pais a um credo, um ideal, um Deus, fazendo com que o Instinto de Autopreservação se manifeste, buscando, dentro da simbologia de uma realidade mais profunda, a conexão e o contato com o Eu interior.
Todos esse fios precisam ser constantemente alimentados e nutridos para que possam expandir-se, já que cada um deles influencia a outra ponta à qual está conectado.
Criamos assim a unidade, ou a teia da vida, propiciando as condições necessárias para que ela se expanda até o infinito.