Normalmente sabemos de tudo intelectualmente, mas a ação é inteiramente oposta e irracional.
Se encararmos uma relação com a verdadeira fragilidade oculta atrás dos discursos, saberemos alimentá-la constantemente através de nossos atos e com o cuidado necessário em nossas palavras, quase sempre desferidas como punhais mutiladores.
Não nos damos conta de que a palavra é uma arma de enorme poder. Pode construir e destruir com a mesma facilidade; dá a vida e a morte…
Quase sempre, a relação está desfeita muito antes de percebermos.
A surpresa da constatação, quando já é tarde demais, produz um enorme choque, trazendo cobranças, amarguras e ressentimentos que acabam levando a doenças e, muitas vezes, até à morte.
O pior é que projetamos nossas frustrações numa nova relação (abortada prematuramente, sem percebermos), na ilusão de que “Esse, sim, é diferente!”