
Eduardo Paes: briga envolve prefeito do Rio em restaurante na Zona Sul - Paes se desculpa com a população / Foto: Armando Araújo
O Facebook ferve neste domingo (26/05), com muitas publicações sobre uma briga envolvendo Eduardo Paes e o músico Botika Botkay, no restaurante japonês Yumê, no Jardim Botânico, nesse sábado (26/05). O prefeito estava jantando com sua mulher, Cristine Paes, e um grupo de pessoas, entre elas, o escritor Francisco Bosco.
Paes disse que foi ofendido por um casal desconhecido, com expressões como “bosta e vagabundo”, entre outras muito mais fortes. “A discussão transformou-se em um princípio de desentendimento físico, o que obrigou a intervenção da minha segurança para acabar com o tumulto e afastar os desconhecidos em questão”, disse Paes em nota oficial. E concluiu: “Nos meus 20 anos de vida pública, acostumei-me a ouvir críticas e, até, a receber agressões. Sei que isso faz parte da minha posição. Críticas, em geral, são muito bem-vindas, pois nos ajudam a reparar equívocos e a crescer. O que não é aceitável são agressões pessoais em momentos privados, diante da minha esposa. Apesar da agressividade do casal, eu não poderia ter reagido como o fiz. Peço desculpas à população da minha cidade pela maneira como agi”, disse o prefeito carioca.
Seguem as versões publicadas no Facebook:
Botika Botkay: “Eu encontrei Eduardo Paes, prefeito, no Horto. Sentado na calçada de um restaurante caro onde eu e minha namorada estávamos gastando dinheiro pra ter prazer. Não aguentei e fui brusco, agressivo e certeiro. Falei pra ele que ele é um bosta. De repente, ele veio pra cima e agrediu fisicamente. Soco na minha cara. Homens me segurando. Depois minha mulher, possessa pela covardia, foi pro ataque. Está com os joelhos sangrando. A gente verbalizou, sem educação (e não me arrependo. Não é possível ser educado com um otário que fode a nossa cidade toda, todo dia), e, em troca, o poder porrou a gente”. Botkay escreveu mais algumas linhas, mas não estão muito claras.
Ana Maria Bonjour, namorada de Botkay: “Ontem à noite, eu e meu namorado fomos agredidos por Eduardo Paes, nosso prefeito, e seus seguranças. A covardia foi absoluta. Depois de dizer para ele que ele era um merdinha, Botika Botkay foi rendido por seguranças enquanto esse playboy covarde dava socos nele. Fui tentar ajudar o Botika, e os seguranças me jogaram no chão! Saímos de lá consternados e fomos fazer um BO. Voltamos ao restaurante atrás de testemunhas, e ninguém quer depor contra esse calhorda! Mas nós não ficaremos quietos. Esse babaca terá que responder por essa agressão como um cidadão ou um homem digno faz!”
E, finalmente, Francisco Bosco. dá um passo a passo dos fatos: “Uma certa Ana Maria Bonjour postou uma foto minha aqui no Facebook, dizendo que eu “estava sentadinho na mesa com Eduardo Paes e defendi a violência do prefeito” contra um artista chamado Botikay. Eu poderia processá-la por calúnia, e talvez venha a fazê-lo, pois havia mais testemunhas na mesa que podem provar o contrário. Deixem-me apresentar minha sucinta versão dos fatos. Em primeiro lugar, o fato de eu sentar numa mesa com Eduardo Paes em nada prejudica as minhas ideias políticas, que não são as mesmas que as dele: votei no Freixo, me manifestei publicamente sobre isso e permaneço pensando o mesmo. Nunca me beneficiei privadamente por sentar na mesma mesa com o prefeito. Considerar que pessoas de diferentes orientações ideológicas não podem sentar na mesma mesa, ou mesmo ser amigos, é um tipo de pensamento, esse sim, muito pouco político, no melhor sentido da palavra, pois a política democrática é feita de dissenso. Quero deixar claro aqui que não estou me justificando perante essa mulher que me acusa, pois não reconheço nela nenhuma grandeza que o mereça (ao contrário, ela se comportou infantilmente, estupidamente, e ainda agora o faz). Agora sobre as agressões: eu estava numa mesa com cinco pessoas, quando essa Ana Maria e Botikay passaram. Botikay passou e xingou o prefeito (chamando-o de “seu merda”, alguma coisa assim). Depois eles voltaram, pararam em frente à mesa em que estávamos e começaram a agredir verbalmente o prefeito e as demais pessoas que estavam na mesa (como se nós fôssemos pequenos burgueses e eles fossem anarquistas revolucionários; mas ambos comendo no mesmo restaurante caro de Zona Sul). As agressões verbais não paravam; então eu pedi a Botikay (que conheço, sem intimidade, há anos) que parasse com aquilo. Eu tinha bebido muitas cervejas, mas creio que pedi sem hostilidade, até com certo carinho. Mas eles não pararam. E as agressões eram destituídas de qualquer argumentação; puro xingamento e ironia pretensamente superior. Temendo que a situação se agravasse, me levantei para conversar com Botikay. Segundos depois, vi, para minha perplexidade, o prefeito agredindo Botikay, fisicamente. De minha parte, só o que fiz foi separar. Em seguida, fui conversar com Botikay, em solidariedade à agressão que ele sofreu, com a qual eu não compactuo, nem compactuei. Não voltei pra mesa com o prefeito, não estabeleci cumplicidade com esse ato, que acho lamentável. Entretanto, acho lamentável também toda a postura de Botikay e Ana Maria. Não acho politicamente aceitável que um homem público seja verbalmente agredido, e com insistência, enquanto exerce a dimensão privada de sua vida. Se fosse um canalha, um desses homens públicos brasileiros que lesam sistematicamente nosso país, eu engrossaria o coro, e jamais me sentaria com ele à mesma mesa. Não considero, contudo, que seja o caso do prefeito Eduardo Paes. Ele foi democraticamente eleito, com ideias de que discordo amplamente, mas que têm legitimidade. E quando não tiverem, devem ser questionadas no espaço público; do contrário, o próprio questionamento perde sua legitimidade, como ocorreu. Uma última palavra: se o modelo de conduta pública proposto por Botikay e Ana Maria é esse, o de pessoas que xingam as outras, sem nenhum argumento, e depois acusam levianamente um intelectual que procura, com honestidade de ideias e ações, colaborar com a construção de uma nova sociedade, então com isso eu não compactuo mesmo.”
um homem publico não deve ser ofendido na sua vida pessoal… há muito tempo atrás amigos meus encontraram um diretor de um clube de futebol e tiraram sarro dele ..eu senti tanta vergonha do que eles fizeram que pedi desculpa pelos meus amigos
Se nem um prefeito de uma cidade for respeitado , quem será? O musico deveria pedir desculpas não prefeito , mas a sociedade pois em um regime democrático …. em um pais com leis duras isto poderia dar anos de prisão….
Quanto ao prefeito sugiro que ele de o bom exemplo e lance uma campanha contra este tipo de pessoas que perdem a cabeça..o prefeito deu sorte que nada de mais grave aconteceu, mas de repente por uma besteira ele podia acabar com sua carreira politica
Lamento o fato, realmente seria o caso de o Prefeito deixar os seguranças retirar o agressor de sua mesa e chamar a polícia!!não sou a favor da violencia, mas uma pessoa comum agiria como ele agiu … e não daria em nada!! ele é um ser humano errou? sim, mas quem não erra??
ABSURDO DESSE CASAL DE DESCONHECIDO AGREDIR NUM MOMENTO PRIVADO O PREFEITO ELEITO DA CIDADE DEMOCRATICAMENTE PELA MAIORIA DA POPULAÇÃO DO RIO !!! OFENSAS GRAVES DITAS AO AO PREFEITO AO LADO DE SUA MULHER E AMIGOS !!! ISSO NÃO É POSTURA DEMOCRATICA , UM CASAL DE IDIOTAS QUE SE ACHAM NO DIREITO DE OFENDER PESSOAS PUBLICAS , SEJAM ELAS QUEM FOREM …. PARA O BEM DA DEMOCRACIA DEVEM SER PROCESSADOS E CONDENADOS PARA QUE SIRVAM DE EXEMPLO QUE LIBERDADE DEMOCRATICA NÃO É SINONIMO DE ANARQUIA !!!!
Bem violencia gera violencia neh…Temos todo o direito de ter um “pré – conceito” sobre tudo nessa vida…e desta forma divergir daquilo q nao “concordamos”. O q não podemos de forma alguma é fazer o nosso preconceito ferir ou “invadir a vida da outra pessoa so pq não “gostamos e não concordamos cm oq ela faz ou é. Isso é cidadania e respeito pelo próximo, seja ele quem for. Independente de ser o “prefeito” o outro cidadao nao tinha o direito de dizer oq pensa de forma ofensiva e gratuita. Entao eu olho pra alguem q eu nao gosto na rua e passo a ofende-lo gratuitamente pq “não gosto da cara dele ou do ele faz”?? Por isso devemos cada dia mais lutar pra esse pré – conceito de M nao fazer mais vitimas. Ninguem tem o direito de ofender ninguem. Nao somos perfeitos pra buscar a perfeiçao em ninguem… Olhe a si mesmo antes de pré julgar alguem,antes de ofender alguem. Os seus ERROS tbm deve incomodar e mto alguem.
Violência gera? Pow quer protestar? Você tem um ótima oportunidade nas eleições meu caro. Que exemplo você está dando pros seus filhos hein? Agora tem de ser tudo na violência e ofensa? Sinto muito em lhe dizer seu músico, não morro de amor pelo prefeito etc, mas você é louco!
Isso aconteceu na capital cultural do país. Há/a que ponto chegamos./? Lastimável.
Infelizmente não há diálogo com essa pessoa que hoje ocupa o cargo de prefeito de nossa cidade. O que ele quer ele faz, destrói, põe abaixo, interdita, proíbe, multa, acaba com o serviço para depois (sabe-se lá quando?) criar um novo. Ele não nos dá alternativas, por isso, entendo o que aconteceu e acho até que demorou, pois paciência tem limite! Também tenho vontade de xingar o prefeito, eu só não, milhares de eleitores, dele inclusive!
Qualquer cidadão tem o direito de se namisfestar a respeito de qualquer admimistrador público, exter
nando seu julgamento, porém ao fazê-lo deve agir de forma respeitosa. Verdadeiramente, não sei o
motivo que gerou o lamentavel acontecimento entre o Sr Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro e o Sr. Botika Botkay.
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Entretanto, estou gostando muito do desenvolvimento social e cultural que o Dr. Eduardo Paes, vem
promovendo na Cidade do Rio de Janeiro: Parabéns Sr. Prefeito.
Amiga lu ,pq censurado meu comentário , pois até agora não foi publicado ??? ele não continha nada que justifica-se tal atitude , não usei termos agressivos , e muito menos palavrões ……… apenas comparei DEMOCRACIA COM ANARQUIA !!! CERTO DE SUA SEMPRE ATENçÃO AGRADEÇO !!! ABRAÇOS
Eu acho que um homem público tem que dar o exemplo. Não é para isto que nos os elegemos.
Estes políticos brasileiros são sujos.
O blog está requeado!
VERGONHOSO. !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Lamentável a falta de educação e respeito democrático para com uma pessoa publica, Desmoralizar instituições e representantes e um passo para a anarquia, onde todos perdemos.
Infelizmente hoje o pais vive uma inversão de valores, não a mais respeito com as leis, com os idosos, com mulheres, os nossos políticos só criam proteção para bandidos e deixa o trabalhador cada vez mais desamparado, vamos pedir a Deus que nos proteja que é só o que nos resta.
Parabéns, Lu Lacerda!!! Grande reportagem!!! Adorei as versões das testemunham João Bosco. Ele foi mt coerente!!! Para mim, essa atitude do prefeito foi horrível, não tem justificativa. Péssimo exemplo para os filhos dele e para os cidadãos cariocas. Basta de violência!!!
Mas é mesmo o fim… O sujeito entra num restaurante, vê alguém de quem não gosta – e, em vez de ficar quieto, vai lá (com sua namoradinha, ainda por cima), xinga o outro na frente de todo mundo; leva o que merecia e depois vai com o rabinho entre as pernas fazer um BO. Depois ainda diz que foi agredido “covardemente”, como se calúnia verbal não fosse agressão. Se todos que desgostam desse ou daquele político fossem fazer o mesmo, seria o caos. Postura ridícula e condenável, sob qualquer aspecto indefensável e injustificável.
A moeda tem dois lados cara e coroa, mas ambos os lados tem o mesmo valor….errou o musico por ofender o Prefeito, errou o prefeito de agredir o musico…um ato que envergonha toda população carioca…agora fica o legado…como o Prefeito vai falar contra a violência se ele tem no seu histórico nota máxima…. lamentável…. lamentável…
O curioso é que a colunista colocou na íntegra o depoimento do Francisco Bosco. Os dois lados tem suas versões, seu passo a passo. Por que apenas um ela conseguiu, com clareza, copiar do Facebook? O que significa “não estão muito claras”? De repente a “letra” da rede social ficou ilegível? De todo modo, a postura do nosso Prefeito foi reprovável. Ele deveria ser exemplo (?) de serenidade e autocontrole. Sua atitude mostra o que ele anda fazendo sim com a cidade do Rio de Janeiro
Independentemente se é um bom Prefeito ou não, a atitude do músico é inconcebível e, em consequência, admissível até a reação do Prefeito.
Quem é que aceitaria, da forma como foi feita, ser desrespeitado publicamente diante de sua família e amigos?
Recrimino o agressor e entendo a postura do governante, que naquele momento era somente Eduardo Paes.
cara helena,
nós não publicamos apenas os comentários a favor do prefeito, evitamos aprovar palavras cruéis, ofensivas, inverídicas e que nos exponha a processos. obrigada
Um homem, que é eleito para ser um exemplo e dar exemplos como e para o cidadão, primeiro, não pode se beneficiar do poder publico, como no caso dos seus seguranças, que imagino eu( se eu estiver errado e forem seguranças particulares, pagos do bolso dele, peço desculpas pelo equivoco, o que acho que não seja) quem paga é a prefeitura, para trabalhar em beneficios particulares do prefeito, como seu proprio lazer, jantares etc, fora do horario de trabalho. Em segundo, mandar seguranças segurarem um garoto e começar a socá-lo, e dizer que os seguranças foram afastar a briga é muito fácil de se dizer( não digo que que seja ou não) mas que é fácil é.. Se trata de uma agressão física por parte de um prefeito contra um simples cidadao.. Eu acho que o prefeito deveria ter vergonha e apenas se desculpar se realmente se sentir culpado e nao se desculpar achando que estava certo, da boca pra fora como soa para mim. E acho também que um prefeito, por mais ofensas que sofra, não pode jamais agredir fisicamente alguém, em hipótese alguma. Se Cristo que não era prefeito, pelo contrário, dava a outra face ao apanhar… Não há defesas de nenhum lado aqui, apenas que, se todo politico perde-se a cabeça por ser agredido verbalmente, os países não só o Brasil, seriam um grande MMA, pois todos os polícos são passivo de críticas e agressões verbais. Mas nada justifica um prefeito agredir a um jovem e acobertado por seguranças, independente de quaisquer tipos de provocaçoes. Meu avô foi, além de muitos cargos politicos ( publicos), inclusive prefeito da cidade de Campo Grande MS, Ministro da Saúde deste país e nunca imagino uma conduta dessas por parte dele. Mas eram outros tempos em que as pessoas mesmos com ideias divergentes, se respeitavam. Os polticos e a própria politica, infelizmente não são mais “nobres” e respeitáveis ou respeitados como em outros tempos. E a tendencia é piorar. Deixo claro que não concordo com a postura infantil do musico nem com a absurda atitude do Eduardo Paes. E para dizer ao Sr. José Antonio Burgos, não vejo as pessoas mais cultas, pelo contrário, ninguém mais lê ou abre um livro. E repetindo, a tendência mundial é piorar todas estas questões em que este caso aborda.
acho que o prefeito deveria fingir que não está ouvindo e não partir p/ o “box”,foi mais o fato em sí,desagradavel, mostra o caráter da pessoa em 3 situações,1- na hora que se fala em dinheiro,2-na hora que a pessoa está bebendo ,3´-na hora da raiva (proverbio hebraico,traduzido)
Quem começou a agressão foi quem apanhou??
Estão está pago.
Lu Lacerda, tive meu comentário censurado. Não entendi como é que você aprovou o comentário do Sr. GGonçalves 27/05 00:33 “O músico mereceu apanhar e apanhou pouco”. E censurou o meu comentário. O máximo que eu disse é que o prefeito foi “covarde”, porque estava cercado de seguranças contra um.
Achei meio surpreendente.
Que vergonha, ninguém tem mais respeito e nem educação. Por isso que o RJ está nessa violência toda, estupros nas transportes públicas. Que falta de respeito com as pessoas. O RJ está virando um selva, a começar com essas duas pessoas públicas.
QUEM PROCURA ACHA! O prefeito aí do Rio não deve ter sangue de barata, já deve ter aguentado muito! ESSE CANTOR QUE SE APARECER….CONSEGUIU!
Prefeito você só errou em uma coisa, deveria ter dado uns 5.
Que Mané, quer ofender então manda a conta para o prefeito pagar.
Com certeza deveria estar bêbado,
Não apoio o PAES mas sangue de barata é complicado, quero ver ele fazer isso no Alemão.
Vai virar peneira.
Como dizia o poeta “Gentileza gera Gentileza”
A “jornalista” Lu Lacerda alega que “evitamos aprovar palavras cruéis, ofensivas, inverídicas e que nos exponha a processos. obrigada”.
Com isso justifica a censura a quaisquer comentários que o seu critério particular julgue cruel, ofensivo etc.
Ou seja, não se pode criticar o prefeito da maneira que desagrade a dona da coluna.
A mais abjeta forma de atentado à liberdade de opinião é aquela exercida por quem mais a deveria defender, os “jornalistas.