A considerar como verdadeira a fala de Wilson Witzel, nesta quinta (08/08), em entrevista à Rádio Saara (Sociedade de Amigos das Adjacências da Rua das Alfândegas), não há nada em comum entre a atual primeira-dama do estado do Rio, Helena Witzel, e a ex, Adriana Ancelmo, mulher de Sérgio Cabral. O governador disse que vai mudar o nome da estação do metrô Presidente Vargas, no Centro, para Saara. “Vou sancionar a lei que muda o nome para ser ponto de referência na vida do carioca, especialmente a minha mulher, Helena, que é uma frequentadora assídua do Saara”, disse ele.
Todo mundo sabe bem como funciona o Saara, o maior shopping ao ar livre do estado, formado por onze ruas nas adjacências da Rua da Alfândega, com mais de 800 lojas, num vaivém intenso, quase um formigueiro, com todos os tipos de mercadoria que se possa imaginar, naquela pechincha incrível.
Por suposição, Helena não é dada a extravagâncias. Agora pode, por exemplo, comprar uma réplica de um dos anéis de Adriana — feito pelo joalheiro Antônio Bernardo, em ouro branco com safiras rosas, que vai a leilão no dia 15 de agosto, com lance inicial de R$ 13 mil — por apenas R$ 1, numa das centenas lojas de bijoux da Rua da Alfândega. A propósito: 40 peças da ex-primeira-dama, avaliadas pela Polícia Federal em R$ 2,07 milhões, serão leiloadas pela Justiça Federal por R$ 455 mil, um desconto de 78% pelo pacote. Diga se não é uma boa dica!
Só para lembrar, de acordo com a Procuradoria da República, Adriana fez, entre 2009 e 2016, 13 compras usando dinheiro em espécie — variando de R$ 5 mil a R$ 68 mil em cada transação. As mercadorias somaram R$ 588 mil. Só em joias, ela comprou mais de R$ 6 milhões na H.Stern, em dinheiro vivo.